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Polícia Civil descobre duas mineradoras clandestinas de criptomoedas em Canela

19/06/2024 - 16h43min

Foto: PCRS

Em uma operação conjunta realizada nesta semana, a Polícia Civil e o setor de Segurança Corporativa da RGE descobriram duas mineradoras clandestinas de criptomoedas em uma casa no Bairro São Lucas, em Canela.

Durante a ação, policiais civis e profissionais da RGE encontraram evidências de roubo na energia elétrica. No local, foram identificadas centenas de máquinas utilizadas para a mineração de criptomoedas. A RGE mediu um consumo mensal de energia elétrica acima de R$ 100 mil, estimando uma fraude de cerca de R$ 1,5 milhão nos últimos meses.

A Polícia Civil apreendeu todos os equipamentos, avaliados preliminarmente em mais de meio milhão de reais. Além disso, foram encontradas e apreendidas três armas de fogo. Um casal foi preso em flagrante no local.

O Delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e responsável pelas investigações, destacou a cooperação com o setor de combate a fraudes da RGE, bem como o apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público. Medeiros informou que os suspeitos serão acusados de furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Os dois foram encaminhados ao Presídio Estadual de Canela.

A estimativa é que os suspeitos lucrassem cerca de R$ 400 mil por mês com a atividade ilegal de mineração de criptomoedas.

Descoberta de Outro Local de Mineração

Após prender o casal em flagrante, agentes da Polícia Civil de Canela descobriram outro local utilizado pelo mesmo grupo para a mineração clandestina de cripto moedas. Este espaço, localizado em um sítio na localidade rural da Linha São Paulo, também apresentava evidências de furto de energia elétrica.

A RGE constatou um gasto sonegado em mais de R$ 50 mil mensais no sítio. No local, os policiais apreenderam quase 200 máquinas que estavam em funcionamento ininterrupto. Cada unidade de equipamento pode ser avaliada em mais de R$ 10 mil.

Somadas às fraudes pelo desvio de energia elétrica nos dois locais, os valores podem ultrapassar dois milhões de reais, segundo estimativas técnicas da RGE. Os suspeitos, que passaram a residir em Canela há alguns anos, seguem presos. Eles respondem a furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, resistência, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

Ao todo, quase 600 máquinas utilizadas pelo grupo foram apreendidas pela Polícia Civil nas duas operações.

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