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Um prefeito moderno e competente

25/02/2019 - 11h00min

O que sempre faltou e falta em todos os órgãos públicos é gestão. Agora em Ivoti, com o atual prefeito Martin, embora timidamente, temos gestão. Ele ensaia algumas iniciativas, todas voltadas para administrar o município de forma competente e neste sentido é um inovador aqui em Ivoti, mesmo porque, nos últimos 30 anos praticamente tivemos apenas dois prefeitos que se revezavam no poder. Martin é a bola da vez. Prova disso é a escolha dele pelo governo japonês para participar de uma viagem de 10 dias ao Japão para conhecerem como eles administram o país. Parece óbvio que a Colônia Japonesa aqui de Ivoti influiu na escolha, mas com toda a certeza, se tivéssemos aqui um prefeito com suspeita de corrupção, esse não seria escolhido para a viagem. Exemplo de outros dois que estarão na comitiva: Marcel Van Hattem e Kim Kataguiri. Não precisa dizer mais nada. Todos são jovens e se preocupam em fazer as coisas com competência. Cada um no seu quadrado, o que fazem é pensando no Brasil mais justo e administrado com mais competência.

INTERESSES

Faz uns 10 anos que o então vereador Milton Mayer andou pesquisando por aí sobre a transformação das creches em fundações. Ele batia na tecla da economia que isto ia trazer para o município. O que aconteceu? Nada. Enquanto Ivoti estava na mão de prefeitos que não tinham o menor interesse em administrar com competência, uma mudança dessas jamais ia ser levada em consideração. Vai gerar economia para o município de 10 milhões em 4 anos? Os prefeitos antigos provavelmente se debruçaram sobre a ideia, só que ela não prosperou. Devem ter adorado o cálculo da economia de 2,5 milhões por ano. No entanto, devem ter pensado, e muito, no custo político dessa mudança. Tem custo político, deixa de lado. É assim que o político à moda antiga pensava. Só podia ser um prefeito, que pensa em primeiro lugar em interesses localizados e mesquinhos, que não implementa uma medida que não é tão complexa assim para economizar 10 milhões em 4 anos. O que impediria um prefeito de fazer isso? Penso em mil coisas e não chego a nenhuma conclusão a não ser ceder para interesses que seriam contrariados com uma medida dessas.

FUNDAÇÃO

Em Picada Café, Dois Irmãos e Lindolfo Collor são fundações que administram as creches. Os funcionários não são do município, mas sim, de quem administra a Fundação. E assim deixam de ser funcionários do município. Esse é o grande interesse a ser contrariado com uma mudança como essa. Como um gestor público, no caso o prefeito, deve pensar. Unica e exclusivamente naquilo que é melhor para o município. Não importa se meia dúzia vão gostar ou não. Por exemplo, com a mudança, o custo de uma criança, que no modelo atual é de 600 reais, cai para um pouco mais de 100 reais. Tem que ir correndo implementar a mudança. É que no caso de Fundação, o FNDE – Fundação Nacional do Desenvolvimento da Educação – devolve 400 e tantos reais gastos com uma criança para o município. Vou me aprofundar mais no assunto para saber certo como funciona a mudança e qual a economia que vai gerar.

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