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Não é à toa!

28/03/2019 - 11h00min

Atualizada em 28/03/2019 - 13h19min

Em Presidente Lucena, um motorista perdeu o controle do carro e ficou de ponta cabeça. Como ninguém teve lesões, o motorista foi para casa e deixou o carro lá até a manhã seguinte para removê-lo. No dia seguinte a surpresa. O carro estava sem os quatro pneus.

MAIS PNEUS

Sábado pela manhã, em pleno dia de trabalho, foram furtados 8 pneus na Secretaria de Obras de Picada Café. Os ladrões entraram no prédio da secretaria e levaram os pneus. Só deram conta da falta na manhã de segunda.

CAUSA PRÓPRIA

A vereadora Rafaela é funcionária da Prefeitura. E legisla em causa própria cada vez que está em debate um projeto que trata de vantagens para os funcionários públicos. Desista Rafaela, a sociedade está no limite para sustentar mordomias de funcionários. A partir de agora começa a curva descendente, um refluxo de privilégios sempre concedidos generosamente pelo poder público e com a conivência dos legisladores. Chegamos ao fim da linha. De mais a mais, não é muito ético querer legislar em causa própria. Um bom legislador se abstém destes assuntos quando é para favorecer a si próprio. Você deveria saber isso.

PREOCURA-SE UM PRESIDENTE

Este foi o título de um editorial do jornal Estado de São Paulo acerca do presidente Jair Bolsonaro. Em três meses de governo, mais dois de transição, o que ele tem feito foi mais atrapalhar do que governar em prol do Brasil. Os filhos nem se fala. A única coisa que produtivo que fez foi editar o decreto que libera armas, mas mesmo assim, decepcionou os que esperavam muito mais. Com relação a reforma da Previdência Social, não fala uma palavra a favor. Muito pelo contrário, declarou mais de uma vez que, se não precisasse fazê-la, não a faria. Deixou os militares de fora num primeiro momento. Num segundo, aumentaram o seu salário para anular o que perderiam com a aposentadoria. Usa o twiter, através de um filho e o dele próprio, para fazer intrigas. Brigou com o Congresso e tenta jogar todos na vala comum da “velha política” e confunde articulação política com toma-la-dá-cá. Não se ouve mais ele falar o slogan Mais Brasil e menos Brasília. A propósito, faz o contrário: a mordida nos poderosos na Reforma da Previdência é tímida e perdem muito pouco. O partido dele é um mar de intrigas. Anda desaparecido, quando se manifesta geralmente para apagar incêncio cujo palito de fósforo ele ou os filhos acenderam, é pelas redes sociais. Lembra sempre a campanha, quando é o presidente da República. Ainda sobre a Previdência: dela dependem todos nós. O crescimento econômico está atrelado a ela. Podíamos crescer 5, 8, 10% ao ano se deixasse Paulo Guedes trabalhar. Nomeou-o um ano antes das eleições e ali deu a pista do que seria o seu governo. Fui atrás do despiste. Agora não o deixa governar. Isso aí é apenas um pequeno resumo do desastre que é até agora o governo Bolsonaro. E eu votei nele convicto de que seria a nossa redenção. Na pesquisa do Ibope perdeu 15% da popularidade em dois meses. Não é à toa!

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