Passa ano, vem ano, e nossa Avenida Vicente Prieto segue sendo um problema

Principalmente quando passa pelo centro o trânsito pesado. Quem está no Centro sabe do que estou falando. Os caminhões, muitas vezes, são obrigados a trafegar em “zigue zague” para conseguir passar. Reflexo de uma avenida estagnada e mal projetada. Sim, quando foi planejada há uns 20 anos servia. Mas na época não tínhamos potências como Coopershoes, Sugar Shoes e Rincão Estofados, empresas que nos dão o suporte necessário de impostos e empregos e que se localizam em Joaneta, nosso polo industrial. Não sei se um dia algum prefeito fará um replanejamento para nossa Avenida Vicente Prieto. Isso requer um investimento alto.

DESAFOGAR

Na verdade a extensão da Avenida Fridolino Ritter já era para ser uma alternativa para desafogar nosso centro. Só esqueceram de avisar as empresas de transporte, estas que diariamente se dirigem a Joaneta pela Vicente Prieto. Pessoalmente não acredito que alguém consiga isso, afinal, aumentar a rota, por mais que não seriam mais que 2km, iria aumentar também o custo desse transporte. E essas empresas já fazem de tudo para diminuir custos.

PROIBIR

Há um tempo alguém me comentou em proibir o tráfego de caminhões no Centro. Esquece. Isso não tem mais como. Primeiro porque temos sociedade, oficinas, restaurantes, metalúrgicas, agropecuárias, mercados, posto de gasolina, agência dos Correios,… enfim, estabelecimentos dos mais variados no centro. E esses são abastecidos exclusivamente por caminhões, veículos estes que precisam circular pelo Centro para fazer suas entregas.

PLANEJAMENTO

Recentemente falei com lideranças em Nova Petrópolis. Na nossa “cidade mãe” faltou planejamento no passado e hoje a cidade paga por isso. Faltou, por exemplo, planejar uma rota alternativa para os veículos de grande porte. Algo semelhante com o que Gramado fez. Hoje Nova Petrópolis, ou melhor, suas lideranças, acordaram e para não voltar a errar estão planejando a cidade para daqui uns 50 anos. E isso serve de lição para todos nós. Se não quisermos que as futuras gerações pagem pelos nossos erros, pela nossa falta de planejamento, devemos agir e agora. Deixar de lado, por exemplo, o “eu” e agir pensando no “nós”. É o que se espera de todo o gestor: que aja pensando no futuro da cidade e não apenas em mostrar o que fez.

DIÁLOGO

O prefeito Daniel Rückert está tentando arrumar erros do passado. Isso na questão da Rua Norberto Bühler, aquela que fica ao lado do ginásio da Escola Décio e conta com míseros 3m de largura. Semana passada ele esteve reunido com as partes interessadas e com os donos dos terrenos onde passa a rua. O que acontece, e que deve imperar neste processo, é que há uma discussão na justiça devido a divisa das terras. E isso deve dificultar na aquisição de um pedaço para aumentar a largura da rua. Pelo menos até que a justiça decida este impasse. Tomara que a coisa se revolva e o quanto antes.