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Ninguém sabe quem vai ser

06/05/2019 - 11h00min

Atualizada em 06/05/2019 - 11h13min

A coluna tem batido muito na questão do centro de Ivoti combinado com a Castro Alves, que é a passagem do fluxo de veículos que cruza por Ivoti e vai para os municípios do norte e serra. O fluxo é cada vez maior e os caminhões tem evitado passar por aqui por causa dos aclives que existem aqui no centro. Há 15 anos foi construída uma ponte que foi apenas um quebra-galho e não atendeu as necessidades nem do presente muito menos do futuro. O resultado é que inúmeros caminhões ficaram encalhados no aclive para a Rua José de Alencar e tiveram que ser rebocados. O problema é se os caminhões derem marcha-à-ré forçada numa hora dessas e como ficam os carros que estão atrás. Podem morrer uma, duas ou mais pessoas. Isto só não aconteceu ainda por milagre. Uma solução precisa ser pensada com urgência. Como pensar numa solução definitiva se nem uma única placa de sinalização existe no lugar. A placa é barata e não é feita. Espera-se que o novo diretor de trânsito tome uma atitude e coloque pelo menos uma placa de sinalização avisando os motoristas dos caminhões que ali o tráfego é perigoso. E desvio?

DESVIO

Desvio não existe para carretas grandes. Até que ele existe mas aí o tráfego tem que ser desviado para o centro. É uma solução, embora precária. A solução mesmo é a construção de uma nova ponte 20 metros ao lado. Quanto custa uma ponte? Não dá 500 mil. Dali para menos. Esta obra o mnicípio tem que fazer se não forem possíveis recursos do governo federal. Do estadual nem pensar. O dinheiro está em Brasília, que concentra o grosso da arrecadação de impostos. Arregacem as mangas e vamos a luta. Esta ponte tem que ser feita o quanto antes para atender o crescente fluxo de veículos que cruza por ali. Resolve o problema dos caminhões, de todo mundo. E evita um dia uma tragédia.

QUADRO

O quadro político para a eleição do ano que vem, que está batendo na porta, não está definido, mas perto disso. Pensei que podíamos ter mais candidatos, mas não vai acontecer nada disso. No máximo, três. É certo que o prefeito Martin concorre à reeleição. Também é certo que ele terá uma feroz oposição. Como Maria não poderá concorrer, ela vai pegar um candidato e o colocará debaixo do braço para tentar elegê-lo. Na última eleição deu certo por uma razão muito especial. Maria enfrentou uma candidata que havia sido vice de Arnaldo, que acabara de fazer a pior administração da história de Ivoti. Mas bota pior nisso! Aí foi fácil, tanto que ninguém conhecia Martin e ele ganhou as eleições em todas as urnas. Só que agora o quadro será o mesmo com a diferença de que Maria terá que enfrentar não um candidato de Arnaldo, mas sim o próprio prefeito que ela própria elegeu há 3 anos atrás. Será uma eleição bem parelha. Se o eleitorado de Maria representava mais ou menos 65 a 70% dos eleitores, a partir de agora ele vai diminuir muito, quem sabe 50%. E aí vai ter que transferir os votos para um terceiro candidato que ninguém sabe quem vai ser.

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