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Presidente do ISEV depõe na CPI do hospital em Dois Irmãos

09/05/2019 - 18h45min

Atualizada em 10/05/2019 - 13h45min

Dois Irmãos – Encerraram nesta quinta-feira, dia 9, os depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga recursos administrados pelo Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV), na Câmara de Vereadores. O presidente do instituto, Juarez Ramos dos Santos, foi o último a depor. Os trabalhos foram presididos por Elony Nyland e os principais questionamentos foram feitos pelo relator Joracir Filipin. O vice-presidente da CPI, Paulo Fritzen, também acompanhou a manhã depoimentos. Em relação as dificuldades financeiras, que culminaram em dívida com médicos e fornecedores e atrasos nos depósitos de direitos trabalhistas dos funcionários, Juarez manteve respostas semelhantes da prefeita Tânia da Silva.

CORTE DE 50% DOS REPASSES DO ESTADO AO ISEV 

O principal motivo da crise financeira, segundo ele, foram os cortes e atrasos dos recursos do Governo do Estado. Quando o ISEV venceu a licitação e assumiu a administração do Hospital São José, em 2014, o Estado repassava R$ 415 mil por mês. Quando o instituto deixou a casa de saúde, o repasse era de R$ 200 mil. “E sempre chegava com atrasos. Houve um período que ficamos cinco meses sem receber. Essa é uma área delicada, se não fosse difícil, uma única empresa de manteria no hospital. Depois das Irmãs, já foram tantas trocas e o ISEV foi o grupo que mais tempo ficou, quase cinco anos. Juarez também citou o baixo valor pago na tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) à instituição, o que também prejudica muito a maioria das administrações dos hospitais. “A tabela SUS cobre, por exemplo, só 45% do custo de uma internação nos hospitais filantrópicos, como é o caso de Dois Irmãos. Mesmo assim, coma essa tabela defasada, se os repasses do Estado ainda viessem em dia, daria para tentar equilibrar”.

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