Conecte-se conosco

Variedades

Alucinação: um concerto bárbaro

01/07/2019 - 14h26min

Atualizada em 01/07/2019 - 14h37min

Prepare-se para assistir a um show lendário em homenagem a um dos maiores gênios da MPB, Belchior

Um reencontro histórico

Jarbas Homem de Mello, Banda Radar e Eduardo Holmes remontam e celebram as memoráveis turnês de Belchior que reuniam multidões pelo Brasil. O público vai assistir e testemunhar um show de altíssimo nível recriando a atmosfera mágica e envolvente que sempre acontecia em todos os shows do nosso amado Bel.

O show tem duração de 90 minutos, um repertório de luxo com os grandes e inesquecíveis clássicos fazendo todos os fãs cantarem e se emocionarem. No setlist estão 20 sucessos. Entre eles, “Paralelas”, “Alucinação”, “Medo de Avião”, “Como Nossos Pais”, “Galos, Noites e Quintais”, “A Palo Seco”.

Quem dará voz às músicas do bardo de Sobral nesse alucinante concerto bárbaro é Jarbas Homem de Mello, experiente e carismático ator, cantor, bailarino e protagonista dos mais importantes espetáculos de teatro musical dos últimos dez anos no Brasil. Ao lado de Jarbas nada mais nada menos que a Banda Radar, a banda que tocou em mais de mil shows e gravou discos por mais de uma década com Belchior. Na produção e direção artística do projeto está Eduardo Holmes, produtor de 115 shows em turnês com Belchior e Banda Radar.

“Alucinação Um Concerto Bárbaro” – Um show espetacular com poesia, música, lembranças, histórias e emoções à flor da pele.

Mais uma produção de sucesso de Eduardo Holmes comemorando 34 anos e mais de 9.700 produções realizadas.

BANDA RADAR

Depois de 15 anos separados, Banda Radar se reúne para turnê com os grandes sucessos do Rapaz Latino-Americano.

A Banda Radar, grupo de apoio de Belchior, estreia turnê nacional com os grandes sucessos do compositor, João Mourão (baixo), Sérgio Zurawski (guitarra), Jaderson Cardoso (bateria), Leandro Neri (teclados) estão de volta à cena musical, para tocar o cancioneiro geral de Belchior.

Velhos amigos, eles se conheceram nos anos 1980 e logo formaram a Radar, para acompanhar Raul Seixas. Em seguida, num “sequestro musical”, passaram a ser a banda de Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes. Da Bahia, para o Ceará, do Maluco Beleza para o famoso Bardo de Sobral, tudo foi só uma breve virada de página. Ou de pauta. “Com esta turnê, pretendemos resgatar e celebrar a importância de Belchior, nome fundamental na MPB”, resume Zurawski.

Belchior tocou com a nata dos músicos brasileiros, mas a Radar – nome escolhido porque todos os membros eram muito antenados nas tendências musicais/tecnológicas em geral – operou a cristalização, a formatação do som do compositor. Isso fica patente nos oito discos que a banda gravou com o Bardo, principalmente em dois álbuns ao vivo: “Um Show – Dez Anos de Sucesso” (1986) e “Trilhas Sonoras” (1990).

Os dois LPs, nunca relançados em formato digital, são complementares e formam uma sequência ascendente que resumindo a estética Belchior de cantar e compor. Um bem-bolado de Jack Kerouac e Bob Dylan, com altas doses de John Lennon e Luiz Gonzaga. Essa improvável garrafada musical é o mote do show “Alucinação Um Concerto Bárbaro”.

A formação clássica da Radar, que também trilhava carreira independente de Belchior, tendo gravado o disco homônimo “Radar”, incluía os teclados sofisticados e jazzísticos de Glauco Sagebin. Ele seria a escolha natural para pilotar as pretas & brancas novamente, porém faleceu há cerca de quatro anos, de infarto. Dessa forma, entre vários outros músicos que passaram pela banda, a escolha recaiu sobre Leandro Neri.

No total, a banda Radar acompanhou Belchior por dez anos, entre 1984 e 1994. De lá para cá, o baixista, produtor e arranjador João Mourão montou um estúdio, onde produzia jingles, além de acompanhar e gravar com artistas como Renato Teixeira, César Camargo Mariano, Elba Ramalho, Jair Rodrigues e Chitãozinho & Xororó. Hoje, ele é diretor musical da Rede Século 21 e trabalha como produtor musical e arranjador, além de coordenar o maior prêmio de música católica do Brasil, o Troféu Louvemos o Senhor. Segundo Mourão, “a complexa musicalidade de Belchior e suas letras maravilhosas resgatam um país de dentro para fora, do interior para as capitais”.

Na virada dos anos 2000, Zurawski se mudou para Portugal, onde viveu por 12 anos em Lisboa, atuando como guitarrista, produtor e arranjador. Lá, na “Terrinha”, o paulistano descendente de poloneses e portugueses tocou nos grupos Couple Coffee e no aclamado Madredeus, além de ter fundado seu próprio grupo, o Zurawski Ensemble. Ao longo de sua carreira tem atuado também como compositor de trilhas sonoras – uma de suas especialidades – para cinema, TV, videogames e teatro, em projetos nacionais e internacionais.

Monsieur Parron deu uma breve pausa na carreira musical e engatou uma bem-sucedida carreira de funcionário do INSS. Porém, muito previdente, não deixou de tocar. Toda semana, ele assume as baquetas do grupo On The Rock, que toca rock a todo vapor nos fins de semana paulistanos. O apelido Monsieur foi dado por Belchior, numa brincadeira com a sonoridade francesa do sobrenome artístico “Parron” – e devido ao seu enorme e iluminado sorriso. “Um dia cheguei com uma boina, e o Bel começou a falar em francês comigo, Monsieur pra lá, Monsieur pra cá…”, lembra Parron, alegre como um moleque e ansioso para começar a turnê.

Fonte: Teatro Feevale

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.