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Lauri Schneider é um dos poucos agricultores que ainda trabalha com junta de boi em Santa Maria do Herval

10/07/2019 - 09h48min

Atualizada em 10/07/2019 - 10h01min

Santa Maria do Herval – Uma forma quase esquecida no meio rural, o trabalho com juntas de bois ainda pode ser visto no interior do município em algumas poucas famílias de agricultores. As juntas de bois já foram predominantes entre os agricultores de Santa Maria do Herval e praticamente cada propriedade rural possuía pelo menos uma. Mas hoje o trabalho com tração animal está escasso, em meio à popularização dos tratores.

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Na localidade de Boa Vista do Herval, o agricultor Lauri Schneider, 69 anos, é um desses homens que preferiu se manter ligado aos fiéis companheiros de quatro patas. Desde criança trabalhando na lavoura, criou os três filhos ao lado da esposa Nelci Boeff Schneider com a ajuda dos bois. Ele utiliza a junta de bovinos para lavrar a terra, gradear e puxar a carreta com a produção. Garante que sua junta de boi é muito boa para o trabalho diário que exerce. “Tenho eles desde novos. São mansos, mas quando enxergam gente diferente se assustam”, frisa o agricultor.

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Nomes dos bois

A junta de bois é tratada como animais de estimação pelo agricultor e entre eles existe uma grande “amizade”. Os bois de Lauri se chamam “Soberano” e “Valente”. Ele comprou os animais quando eram bem novos. “A sorte dos bois foi o pai ter comprado eles. O homem que nos vendeu ia levá-los para o frigorífico, mas antes ofereceu para o pai. Hoje eles têm cerca de 13 anos e ainda poderão trabalhar por bastante tempo”, destaca Andrea.

Leia a matéria completa nas edições impressa ou digital desta quarta-feira, 10.

 

 

 

 

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