Geral
Peça teatral Metamorphosis estará no Teatro Adriano Schenkel
Dois Irmãos – Nos dias 22 e 23 de abril, às 15h, o palco do Teatro Adriano Schenkel receberá a peça teatral Metamorphosis. O espetáculo é uma livre adaptação da obra A Metamorfose, de Franz Kafka. De acordo com os organizadores, o espetáculo foi montado pensando no público adolescente.
Metamorphosis
Vencedor do Prêmio Ieacen Teatro – Pró Cultura RS FAC, com estréia prevista para abril de 2018, o espetáculo Metamorphosis é inspirado na obra literária A Metamorfose de Franz Kafka. A iniciativa de proposição deste projeto busca abordar as rupturas, transformações e os conflitos que envolvem a construção da identidade na fase da adolescência, a partir da visão do escritor tcheco e do drama vivido por Gregor Samsa.
Para isso, investe-se em uma comunicação com o público que antecede o momento da apresentação do espetáculo teatral incitando empatia e curiosidade na redescoberta da ida ao teatro, através do diálogo com o público adolescente por meio das redes sociais.
A partir da obra de Kafka, e do drama vivido por Samsa, personagem principal da trama, pretende-se instigar os adolescentes a pensarem sobre as transformações desencadeadas durante a juventude. Ambiciona-se aguçar a reflexão sobre as chamadas “diferenças”, as quais não devem ser traduzidas em “desigualdades”, na observação dos seus dias e projeções de si e do mundo. Almeja-se dar sentido e significado à sua existência, pensando no que lhe faz sentir-se vivo e produtivo dentro da sociedade. Espera-se ajudar a desvendar quais os conceitos e julgamentos que as pessoas de seu meio de convivência fazem a seu respeito e seu próprio julgamento a cerca de si mesmo.
Dentro de todo esse processo, existem muitas perguntas que perturbam os jovens: E como estar preparado para a metamorfose? Quem sou eu realmente e o que faço aqui? Como encarar os outros se não encararmos a nós mesmos?
A história
A Metamorfose narra a história fantástica de Gregor Samsa, um
adolescente que se vê obrigado a suportar todas as despesas da
família, e que certa manhã, ao acordar cedo para o trabalho, constata
que se transformou em um inseto-monstruoso.
adolescente que se vê obrigado a suportar todas as despesas da
família, e que certa manhã, ao acordar cedo para o trabalho, constata
que se transformou em um inseto-monstruoso.
De início, as suas preocupações centram-se na estranha metamorfose e
na impossibilidade de cumprir as obrigações profissionais, mas perante
a repulsa dos pais, Gregor inicia um complexo processo interior de
mutação, que o conduz a uma análise obsessiva do seu contexto familiar
e social.
na impossibilidade de cumprir as obrigações profissionais, mas perante
a repulsa dos pais, Gregor inicia um complexo processo interior de
mutação, que o conduz a uma análise obsessiva do seu contexto familiar
e social.
À exceção da irmã, que numa primeira fase decide alimentá-lo, todos
recusam ajudar Gregor, remetendo-o à sua solitária agonia. Perante este
cenário uma nova metamorfose ocorre no seio familiar: o pai, a mãe e a
irmã voltam a trabalhar e a família decide perspectivar um futuro onde
não existe lugar para Gregor, ou seja, para o “diferente”.
recusam ajudar Gregor, remetendo-o à sua solitária agonia. Perante este
cenário uma nova metamorfose ocorre no seio familiar: o pai, a mãe e a
irmã voltam a trabalhar e a família decide perspectivar um futuro onde
não existe lugar para Gregor, ou seja, para o “diferente”.
Apesar de ter sido escrita no início do século XVII, a obra permanece
atual porque explora temas característicos da sociedade
contemporânea, como a crise existencial, a desesperança do ser,
pessimismo, rejeições e julgamentos, a ausência de respostas, a
solidão, a impotência e a fuga – temas recorrentes da literatura de Franz
Kafka, uma irônica metáfora sobre o absurdo da condição humana.
atual porque explora temas característicos da sociedade
contemporânea, como a crise existencial, a desesperança do ser,
pessimismo, rejeições e julgamentos, a ausência de respostas, a
solidão, a impotência e a fuga – temas recorrentes da literatura de Franz
Kafka, uma irônica metáfora sobre o absurdo da condição humana.
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