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Ontem saiu notícia de que o governo estava estudando lançar novamente o famigerado “imposto sindical”

10/12/2019 - 10h33min

Quase morri quando li sobre o assunto. Era fake news, pura mentira. O imposto sindical é aquele que o Temer mandou para os quintos do inferno. Aquele mesmo em que cada trabalhador tinha que trabalhar um dia no mês de março para os sindicatos se banquetear. Caso único no mundo. Este tal de imposto sindical, que existia desde a década de 1940, fez com que o Brasil tivesse 95% dos sindicatos do mundo inteiro. O país dos sindicatos. Assim como as empresas, os sindicatos têm que oferecer bons serviços para a sua categoria e correr atrás de sindicalizados. O imposto sindical fez com que eles se acomodassem. Era vida muito boa. Tinha categorias com 3.000 pessoas e nem 50 eram sindicalizados.

CRUZ CREDO

Se a provável eleição da noite de ontem para a presidência da Câmara de Vereadores é uma prévia da eleição para prefeito do ano que vem, sai de perto. Ninguém se entende, os partidos se dividem, o PP tem numa chapa o candidato a presidente da Câmara para o ano que vem e um dos seus integrantes está na chapa da oposição e por aí vai. Durma com um barulho desses! Desde que Maria foi cassada em 2017, o PP virou um ninho de cobras. Lembrem-se que Satoshi era o presidente da Câmara naquele ano e assumiu no seu lugar. Não lamentou nem um pouco a cassação da colega de partido. Só se preocupou com o presente. Passado e futuro não faziam parte do seu ideário. Até aí tudo bem. Não foi ele que cassou Maria. O partido virou um verdadeiro imbróglio quando foram marcadas novas eleições e uns seis queriam ser candidatos da prefeita cassada. Naquele momento ela ia eleger até defunto e todos os maiores líderes do partido queriam estar do lado dela. Acabou escolhendo nenhum deles. A surpresa foi a escolha de Martin como candidato que apoiaria. Dissidentes, Satoshi e Borracheiro formaram uma chapa que foi para a convenção. Prevaleceu a candidatura de Martin e Beto.

2020

Logo depois que assumiu, Maria brigou com Martin de forma irreconciliável. Saiu do PP e entrou no PRB. Dos vereadores não levou ninguém junto. Agora os dois que estavam lado a lado na eleição suplementar de 2017 na convenção (Satoshi e Borracheiro) estão em lados opostos. Borrancheiro continua no PP mas Satoshi integra a chapa encabeçada por Russo do PDT. Vá entender! A atitude de Satoshi tem várias interpretações, mas só ele sabe onde quer chegar. Satoshi é daquele sujeito que jamais pode ser subestimado. Onde a maioria pensa em chegar Satoshi já está voltando. A sua atitude gerou um buliço na Câmara de Vereadores que ninguém imagina. Ele misturou alhos com bugalhos. Ninguém sabe para que lado correr. Pode ser que agora, neste momento em que você lê esta coluna, já se saiba o que aconteceu. Como o voto é secreto, o mistério é total. Pode ter dado 7 x 2 para Borracheiro bem como 5 x 4 para qualquer dos dois lados. Só Deus sabe.

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