Panela de Pressão
Panela de Pressão: na maioria dos municípios é isto que acontece
Volta e meia se escuta por aí que o prefeito economizou dinheiro nos primeiros 3 anos da administração para fazer obras no último ano com vistas as eleições. Na maioria dos municípios é isto que acontece. Nas conversas de botequim são recorrentes os comentários em torno deste assunto. Em parte não deixa de ser verdade. No entanto, as pessoas não conhecem a dinâmica de uma administração pública. Tem que ser levados vários aspectos para saber se o prefeito teve realmente esta intenção ou se foi empurrado pelas circunstâncias para que isto acontecesse. Pensa-se que o prefeito economizou por 3 anos e deixou de atender os anseios da população para tirar proveito político da economia que fez nos dois primeiros anos. Aqui em Ivoti ainda tem uma outra situação que precisa ser levada em consideração. Martin só assumiu no dia 15 de dezembro de 2017. Ou seja, teve um ano a menos nesta atual gestão. Portanto, não teve nem tempo para respirar. Se tem dinheiro em caixa agora é porque indiscutivelmente tem méritos, uma vez que precisam ser levados em consideração o fato da administração anterior ter deixado dívidas de quase 2 milhões para a atual pagar. O déficit foi de cerca de 1,6 milhão. Arredondando, 2 milhões.
REPERCUSSÃO
Repercute intensamente no meio político a decisão do atual vice de abandonar a vida pública. É que ele teria que ser o candidato natural na chapa do prefeito Martin, que concorre a reeleição. Mas então ele não quer ser o vice porque, uma vez abandonando a vida pública, não será mais o vice. Tem outro para o lugar dele? Porque a decisão de sair da política? Ficou decepcionado com a política depois de três mandatos de vereador e um de vice-prefeito? Ou ele tomou a decisão depois de saber que ele não será o candidato a vice na chapa de Martin e não quer concorrer a vereador pela quarta vez? São tudo perguntas que estão pululando na cabeça das pessoas e não tem respostas. Quem tem a resposta é ele próprio.
BOM DE VOTO
É que se aproxima a data final para trocar de partido para aqueles que vão concorrer a um cargo eletivo em outubro próximo nas eleições municipais. E os políticos estão tomando suas decisões. Na cabeça deles está a possibilidade de se eleger vereador por exemplo. Por qual partido terão mais chances, já que não pode mais ser feita coligação para vereador, só para prefeito. Se o partido é fraco o sujeito tem que ser muito bom de voto se quiser se eleger. Portanto, que partidos temos aqui no Brasil que só servem aos interesses imediatos dos candidatos em se eleger. A nossa política é assim mesmo, serve a interesses pessoais e não aos interesses do povo, que vem em segundo lugar. Mas é assim e assim temos que encarar a política. Se levarmos em consideração os fundos recentemente criados como o Fundo Eleitoral, é melhor deixar pra lá. De qualquer maneira o eleitor vota mesmo não é no partido mas na pessoa do candidato. Não importa em qual partido ele esteja filiado.