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Covid-19: Leite anuncia novo modelo de distanciamento controlado
O governador Eduardo Leite anunciou nesta quinta-feira, 11, ajustes no modelo de distanciamento controlado no Estado. As novas regras apresentam alterações no ponto de corte de indicadores de Covid-19, ajustes no uso das bandeiras nas regiões, em que precisará apresentar estabilidades, e uma projeção para antecipar futuros colapsos nas UTIs pelo Estado.
Conforme o modelo, as alterações nos indicadores de óbitos por Covid-19 trarão uma projeção das mortes nos últimos sete dias e na variação de pacientes internados em UTI, ao invés de usar o número de óbitos dos últimos sete dias. O indicador também vai mostrar o uso de leitos livres de UTI em relação a leitos ocupados por Covid-19 em UTI na macrorregião, substituindo o de leitos de UTI livres no último dia em relação à população idosa por macrorregião.
Também será incluído o uso de leitos livres em relação aos leitos ocupados por Covid-19 em UTI no Estado, que substituirá o de leitos de UTI livres no último dia no Estado. O indicador “ativos no último dia / recuperados nos últimos 50 dias” passará a ser “ativos na semana / recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana”.
Bandeiras
Na regra das bandeiras preta e vermelha, o município precisará de duas semanas de estabilização em bandeira menos restritiva para efetivamente baixar. Por exemplo, a proposta aponta que para a região passar da bandeira amarela para a laranja, a taxa de avanço de hospitalizações por Covid-19, no período de duas semanas, teria que passar de 5% a 20%; para passar da laranja para a vermelha, o avanço deve ser de 20% a 50%, e da vermelha para a preta, o avanço precisa ser de 50%.
A capacidade de leitos de UTI Livres para Covid-19 também será medida para o uso vigente da bandeira por região. A proposta mostra que para passar da amarela para a laranja, a região precisa de uma redução de 0% a 20%; de laranja para a vermelha, uma redução de 20% a 30% e para chegar a bandeira preta, a redução é de 30%.
A alteração nos indicadores de óbitos por Covid-19 ocorreu porque o antigo modelo refletia a doença com muita defasagem e não antecipava o efeito da pandemia. Com a mudança, o governo do Estado pode ter uma projeção de óbitos por Covid-19 para daqui 14 dias para antecipar estes efeitoss e trazer ao presente um efeito tardio.
Créd. Correio do Povo