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Com unidades fechadas, Fadi se adapta para manter vínculo em Dois Irmãos

28/07/2020 - 17h24min

Bons Amigos: sem alunos nas salas, dedicação é para a confecção dos kits (Cred. MELISSA COSTA)

Por Melissa Costa

Dois Irmãos – Com mais de 1300 crianças matriculadas, a Fundação Assistencial de Dois Irmãos (Fadi) está sem aulas presenciais desde o final do mês de março. Fora o contraturno inverso, que atende as crianças maiores, as demais unidades são com bebês até quatro anos. Neste período, conforme a diretora administrativa da Fadi, Cássia Maldaner, o vínculo entre professores e alunos é essencial. E, para tentar ter o máximo possível de ligação com os pequenos, as unidades passaram as criar kits de atividades, entregues até então semanalmente e, a partir de agora, com pico maior da pandemia, por quinzena.

“Os kits são pensados e montados com carinho”

Os kits são preparados por parte das equipes de cada unidade e entregues às famílias no portão, mantendo todos os cuidados. Enquanto algumas escolas deixam no portão em dia pré-agendado, outras entregam por cima do portão com a chegada de cada família. “Não podíamos desligar completamente. Quem trabalha com criança, sabe o quanto o vínculo é importante. Além disso, essa também é uma contribuição nossa para as famílias. Os kits são pensados e montados com carinho pelas nossas educadoras e também auxiliam como sugestão de atividades às famílias”, explica Cássia. Cada unidade tem seu planejamento de entrega e contato com os pais e responsáveis.

 

“A saudade é imensa; os kits são uma forma de ajudar”

A coordenadora da unidade Bons Amigos, Daiana Frohlich, é uma das profissionais que está trabalhando diariamente e destaca a importância dos kits e como eles são recebidos pelas famílias. O contato, inicialmente, foi feito por WhatsApp com todos. “E, a partir disso, marcamos as retiradas dos materiais. As famílias são participativas e, ao fazer a entrega, vemos nos olhos de todos a expectativa pelo retorno”, disse a educadora, que já se emocionou com o reencontro, mesmo sem abraçar. “Quando a criança vem com os pais, pede para abrir o portão. Elas também estão com saudade da rotina, de nós e dos coleguinhas. Na hora, explico a situação, mas já passei momentos que após a saída das famílias, chorei”.

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