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Eleições 2020: Lindolfo Collor pode ter quatro chapas para a Prefeitura
Lindolfo Collor – O pleito leitoral collorense pode ter um cenário totalmente atípico neste ano, com a formação de quatro chapas para disputar a majoritária. A possibilidade é alimentada especialmente pela intransigência partidária, que impossibilita neste momento coligações, e por velhas lideranças que desejam encabeçar chapas.
Até setembro, quando se iniciam as convenções e as principais movimentações tendem a dar corpo à disputa eleitoral, a comunidade se vê diante de quatro nomes que se colocam à disposição para comandar o Executivo entre 2021 e 2024.
Entre os nomes que já externaram publicamente o desejo de concorrer neste ano estão o ex-prefeito Alceu Heinle (MDB), o atual prefeito Gilmar de Quadros – o Gordinho (PT) –, Wiliam Winck (PSL), o ex-prefeito que encabeçava a nominata atual e que sofreu o impeachment, além do vereador Marcos Schumann (Republicanos).
Confira o que pensam neste momento os pré-candidatos
“Sou pré-candidato, mas ainda estamos sem vice. Estamos estudando coligações e provavelmente na próxima semana teremos novidades. Avalio o nosso governo até aqui satisfatório. Foi pouco tempo para resolvermos tudo, mas nos esforçamos em fortalecer os pilares, especialmente a educação e saúde. Relacionado à campanha durante a pandemia, estamos em uma cidade pequena e isso facilita. Sentiremos, claro, mas não seremos tão prejudicados como em cidades maiores. Sobre o número de chapas concorrendo, penso que o sol nasce para todos. Será legal para todos. Cada candidato que leve suas propostas ao público. Vou levar a minha forma de governar e mostrar que posso fazer muito mais em quatro anos do que no período que estive aqui”
“Desejo ser candidato. Se o partido topar, eu vou. Ainda estamos abertos a coligações, mas nada formalizado ainda. Neste momento penso em realizar muitas coisas que não consegui no passado. Correr atrás de recursos, algo que julgo que as atuais administrações não fizeram. Sou suspeito para falar, mas se comparar com o que realizamos, pode-se dizer que o município atualmente parou. Os recursos que captaram até aqui não são maiores que consegui na minha época. Se acomodaram. Tem que ser prefeito 24 horas por dia. Sobre a campanha em meio ao coronavírus, hoje os meios de comunicação e redes sociais suprem o que a pandemia nos tira em termos de projeção. Esperamos que até lá possamos ao menos fazer as visitas nas casas, mas se não der, sem problemas”.
“Sou pré-candidato e buscamos sim coligações. Creio que no início de setembro teremos mais nomes definidos. Até o início da campanha esperamos que tenha passado o pior da pandemia, ao menos para termos algum contato com a população, mesmo seguindo orientações sanitárias. Já sabemos que teremos de três a quatro candidatos, um cenário atípico. Mas com certeza vou levar as nossas propostas e valorizar o que fizermos nesses dois anos e meio à frente da Prefeitura. Tenho muito ainda a contribuir. Temos 11 pré-candidatos à Câmara, um número muito expressivo. Vamos trabalhar para termos uma boa representatividade lá também, até porque, o que escutamos nas ruas é que o Legislativo deverá passar por uma grande renovação”.
“Vinha trabalhando com o propósito de ser vice. Mas o partido em si, pela Estadual, prefere que eu vá a Majoritária. Realizamos uma enquete recentemente e com base nos resultados iremos definir esta questão. Estudamos coligar com o MDB e PTB. Conversamos também com o prefeito Gordinho com este intuito. A princípio não temos nada definido. Sobre a pandemia, eu entendo quem seja contra as eleições. Sou comerciante e fui prejudicado também. Vai ser uma campanha atípica e vamos nos adaptar. Quanto às chapas, creio que Lindolfo não comporta quatro frentes concorrendo. Mas é uma questão de decisão partidária. Alguns não abrem mão de nada, velhas lideranças também não, ao passo que novas lideranças e partidos vêm surgindo. É complicado”.