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“O negócio é torcer para que logo a vida volte ao normal”

26/08/2020 - 06h55min

Atualizada em 26/08/2020 - 08h58min

Na Cervejaria Brew Up, antes da pandemia o foco das vendas era nos eventos.  (Foto: Arquivo/Divulgação)

Campo Bom/Dois Irmãos – Com fábrica instalada em um parque industrial na estrada que liga Campo Bom a Dois Irmãos, a Cervejaria Brew Up também precisou fazer adaptações. Tiago Gonçalves conta que o ano tinha tudo para ser promissor nas vendas. O foco deles era atender bares e eventos. “O verão é nossa alta temporada, mas em março foi interrompido. Vinha vendendo bem e de uma hora para a outra teve a virada na chave. A gente parou 100% de vender”, relembra.

Segundo ele, estava com o carro carregado para fazer entregas de pedidos dos clientes e o pessoal ligou cancelando porque a Prefeitura mandou fechar. “De 20 de março para cá a gente praticamente não vendeu mais nenhum barril de chope para bar”, reitera, destacando que o faturamento durante a pandemia está girando em torno de 5 a 15% do que era:  “É tão impactante que estamos tendo que renegociar porque não tem caixa”.

Tiago conta que testou outras formas de monetizar, preferindo a venda direta, fazendo todas as sextas-feiras uma rota de entregas, levando até as casas das pessoas.  “Não é algo que salva nossa vida, mas é importante para deixar a marca ativa, para o pessoal lembrar da gente”, considera, frisando que o custo deste serviço é muito alto.

Conforme ele, este setor depende muito de turismo, lazer, restaurantes e bares abertos: “E essa não é uma realidade que a gente consegue ter hoje”. Tiago ainda destaca que em meio à crise o setor tem dificuldade em conseguir acesso a programas de incentivo por parte do governo.

 

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