Moradores de Ivoti comentam prorrogação do auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi prorrogado em mais quatro parcelas. A decisão do governo de estender a ajuda financeira para a população até o final do ano foi anunciada hoje pelo presidente Jair Bolsonaro. No entanto, o valor do benefício passará por reajustes: será de R$ 300.

“O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga e podemos dizer que não é o valor suficiente para todas as necessidades, mas basicamente atende”, declarou o presidente.

O benefício destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados foi disponibilizado em abril, como forma de oferecer proteção emergencial na crise causada pela pandemia da Covid-19. Inicialmente, foram estabelecidos os pagamentos de três parcelas mensais de R$ 600 e R$ 1.200 para mulheres chefes de família. Em junho, o auxílio foi prorrogado por mais duas parcelas mantendo o valor inicial.

Opinião do povo

Buscando entender como as pessoas estão recebendo a notícia, conversamos com alguns moradores de Ivoti sobre sua opinião em relação ao pagamento do auxílio e as mudanças nos valores.

 Romi Moraes Medeiros, 72 anos, dona de casa

“É bom saber que o governo seguirá ajudando quem necessita, mas é pouco R$ 300, né? E as contas de luz e de água, como as pessoas vão conseguir pagar? R$ 600 ajudava mais, mas fazer o quê? Se não tem outra forma, temos que ganhar o que eles dão”.

Ivo Eidelwein, 68 anos, agricultor

“Tem pessoas que precisam muito desta medida, mas se o mercado continuar sem empregos, só isso não vai adiantar. O auxílio realmente ajuda, mas só com isso não dá para as pessoas viverem. Eles precisam tomar medidas para gerar empregos”.

Lurdes Marlete Rodrigues, 48 anos, industriária

“Para quem não está trabalhando é muito importante receber este dinheiro. Se não receber, a pessoa vai viver do quê? Com certeza para quem está necessitando fará muita diferença receber R$ 300 a menos, mas quando não se tem renda alguma, isso já ajuda”.

Marcia Kerner, 45 anos, industriária

“É importante que o governo continue dando um auxílio financeiro para quem realmente precisa e tem muita gente que necessita desta ajuda. O valor é muito baixo, sobreviver com R$ 300 é bem difícil, mas manter a iniciativa é importante”.

Scarlete Borges, 28 anos, desempregada

“Eu acho bom e bem importante que o auxílio seja mantido, ao menos por enquanto. Com certeza R$ 600 seria bem melhor, as pessoas conseguiriam viver um pouco melhor. Mas acho que, mesmo que o valor seja reduzido, R$ 300 ainda é melhor do que nada”.