Conecte-se conosco

Colunistas destaque

Em vez de perder tempo com brigas nas redes sociais, que tal fazer isso…

06/09/2020 - 17h37min

Por

 Mauri Marcelo Toni Dandel

DEBATE

A pandemia deu mais tempo e munição para quem gosta de ficar brigando nas redes sociais. O povo fica s digladiando por política, futebol, religião, Bolsonaro, Lula, cachorro abandonado, China, Trump… Gente que nunca andou nem de ônibus entra nos comentários de uma matéria sobre um acidente de caminhão e dá dicas como se fosse caminhoneiro a vida toda ou como se tivesse CNH categoria D. Sim, é democracia, todos têm direito a opinar, mas…

X

Mas o x da questão não é este. Cada qual que dê opinião sobre o que quiser, azar de quem dá ouvido. A reflexão que trago é: não é fácil ver tanta gente se preocupando com o mundo, se preocupando com tudo, mas sem tempo para se dedicar a si. Adianta brigar contra o Trump ou o aquecimento global no Facebook e deixar morrer a última árvore do seu pátio por falta de água? Adianta se preocupar com a fome no Nordeste e não botar comida na tua mesa, pois seus filhos estão com fome!? Falo de generosidade mental e humildade intelectual, que tal?

 CURRÍCULO

Os dedos de uma mão são poucos para contar quantas pessoas conheço que perderam oportunidades ótimas de trabalho por conta deste “currículo” escrito no Facebook diariamente. Que tal usar o tempo das brigas nas redes sociais para fazer um cursinho, melhorar o salário e ter mais dinheiro para ajudar tua vovó com os remédios?

ABORTO

– Um dos debates que vi:  liberação do aborto. O debate recomeçou porque uma menina de 10 anos engravidou de um abusador, seu próprio tio, lá em Recife! Muito fácil debater o tema com este caso acima.

– Mas porque esta sociedade hipócrita não debate o tema quando a Fulaninha de Tal, 22 anos, engravida no veraneio em Floripa sem saber qual de todos aqueles é o pai. E, então, resolve fazer seu terceiro aborto, pois o primeiro foi nos tempos da faculdade!

– Como citamos o caso da Fulana, sexo (gênero) feminino, para que a turma do politicamente correto não comece a ladainha, vamos trocar o exemplo pelo Fulano de Tal, que pagou o terceiro ou quarto aborto para uma “ficante”, que nunca mais viu na vida afora aquela noitada pós balada. Ou pelo Beltrano, sem grana, estilo “pobretão-ostentação”, que mandou abortar, sob ameaça, na mesa de algum “açougueiro” qualquer…

E AGORA?

– Não estou me posicionando nem contra nem a favor. Não gasto tempo e energia com debates! Porque eu preciso ter opinião sobre tudo? Cito apenas o comportamento das pessoas, que dão opiniões a esmo, mas quando o sapato aperta, a culpa é da pandemia. Tudo é a pandemia!

– É fácil ser a favor do aborto da menina de Recife, mas e os demais exemplos? Tua opinião é a mesma ou muda dependendo o caso? Os demais exemplos quiseram abortar para não perder a “época boa da vida”, para não “estragar a juventude”, trocando fralda e limpando bunda de bebê, sem saber o quando isso torna a pessoa em um homem ou uma mulher de verdade, aliás! Há um ditado que diz “diga-me com quem andas e te direi quem és”. Em cima dele, que tal este trocadilho (“machista”?): “diga-me quantas fraldas tu trocou e te direis que tipo de pai tu és”!

– A mensagem positiva do dia: “Teu comportamento determina quem você é ou quem você atrai para perto de você”. E, como diz Pablo Marçal: “vá cuidar da sua vida”. Isso mesmo, tem gente que precisa de ti, de verdade. Sem mais, ótima ‘segunda-feira’ a todos!

 

 

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.