Faltam 45 dias para o pleito municipal

Faltam 45 dias para conhecermos o prefeito para os próximos 4 anos. Não tem pandemia, não tem nada que tire o foco a partir de agora para o pleito municipal. 45 dias passam voando. Achava-se há dois meses que a campanha desse ano seria totalmente diferente. Não vai ser tanto assim. Só não teremos comícios de rua. Mas a campanha de casa em casa, carreatas, pesquisas, tudo vai ter. Esperem até faltar 15 dias para ver o agito que vai ser. Poucos se lembram ainda que tivemos duas eleições há 4 anos.

INDECÊNCIA
Aqui em Ivoti e mais alguns partidos de municípios vizinhos não aceitaram receber dinheiro do Fundo Eleitoral. O PP mandou o dinheiro de volta. Teve quem não gostou e o assunto é polêmico. A questão pode ser analisada por dois ângulos. A pouca-vergonha são os deputados que criaram o Fundo Eleitoral. É uma pouca-vergonha, uma sacanagem, não tem como qualificar a criação de bilhões deste fundo com o dinheiro dos impostos. Entretanto, os seus defensores dizem o seguinte: já que o Fundo foi criado e veio para o PP de Ivoti, vamos usá-lo na campanha. Caso contrário será deixado para os outros gastá-lo. Agora que é uma indecência é. Os caras criar um fundo de 2 bi com dinheiro que falta na saúde para gastar em campanha é demais.

DESEMPREGO
O desemprego continua alto e vamos levar muito tempo para nos recuperar. Em Ivoti neste ano o saldo de demitidos está em 447. Agora em agosto foram criados 198 empregos e demitidas 160 pessoas com um saldo positivo de 38 empregos criados. Quem está tranquilo são os funcionários públicos. Se são candidatos então nem se fala. Podem fazer campanha ou fazer de conta que não precisam trabalhar por 3 meses ganhando como se estivessem trabalhando. São estas barbaridades que mancham a imagem dos funcionários públicos. Eles não tem culpa. Os responsáveis são os políticos que fazem estas leis para beneficiar os funcionários públicos. Porque o tratamento não é o mesmo dos demais trabalhadores. Podem até se licenciar, mas sem receber salário. Aí tudo bem. Não precisar trabalhar para fazer campanha até gera concorrência desleal com o restante dos trabalhadores que são candidatos e precisam trabalhar.

FAVORITOS
Duas candidatas são favoritas para se eleger a vereador. Marli Heinle Gehm e Marlise Graeff. Depois aparecem alguns nomes bem cotados, mas que não vão fazer a mesma votação das duas. Lui Werle, Pires e Borracheiro vão se eleger mas com votação menor. Satoshi também vai se eleger mas sem uma votação mais expressiva. No campo da esquerda aparece Edio Vogel, que fará outra vez boa votação, mas depende da legenda. Sobram duas ou três vagas para serem disputadas pelos demais candidatos. Não é fácil se eleger.