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Quem matou o bombeiro de Sapiranga revirou bolsos e levou pertences para simular latrocínio
Sapiranga – O autor da morte do bombeiro Glaiton da Silva Contreira, 52 anos, mexeu em seus bolsos e levou pertences pessoais da vítima para tentar despistar a polícia e simular um latrocínio (roubo com morte). Essa conclusão ainda carece de comprovação técnica, mas os indícios apontam para isso.
O corpo do 1º tenente foi localizado por populares, caído em via pública, na Estrada Travessão Campo Bom, às 19h35. Contreira foi morto com um corte profundo na altura do pescoço, possivelmente provocado por uma faca. A guarnição da Brigada Militar que chegou no local não encontrou nenhum objeto pessoal junto ao corpo e percebeu que os bolsos da bermuda do bombeiros estavam expostos para fora.
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Um familiar do bombeiro foi preso pela Polícia Civil suspeito de ter participação do homicídio. Ele foi preso no momento em que prestava depoimento à polícia, na Delegacia de Sapiranga. Ele era ouvido na condição de testemunha. O delegado Fernando Branco, titular da DP de Sapiranga, confirma que há uma prisão relacionada ao caso, mas destaca que só poderá dar mais detalhes na sequência, pois ainda está no local onde o tenente foi encontrado morto, acompanhando o trabalho da perícia. “As coisas estão acontecendo, mas tem um preso”, disse Branco.
O bombeiro Glaiton da Silva Contreira desapareceu, neste domingo, ao sair para fazer uma caminhada pelo Centro de Sapiranga. Hoje, ao não comparecer em um compromisso de trabalho, foi constatado seu desaparecimento.
Contreira já havia atuado nos Bombeiros de Sapiranga e havia comandado o quartel de Taquara. Atualmente, estava atuando no quartel de Montenegro.