Destaques
“Quantidade de material distribuído não garante eleição”, afirma vereador eleito em Estância Velha
Estância Velha – Eleito vereador nesse pleito com 672 votos, Antônio Albino Worst Dilkin (DEM) afirma ter trabalhado de forma diferente, comparado à maioria dos candidatos da cidade, nas eleições 2020. Segundo ele, sua campanha teve uma abordagem consciente, com o mínimo de material impresso distribuído.
Dilkin, que concorreu nas eleições de 2016, mas acabou na suplência, destaca que a lição que ele tira de sua própria atuação, em ambas as eleições, é que a quantidade de material distribuído pelos candidatos não garante a eleição, muito pelo contrário, pode marcar, negativamente, a imagem dos postulantes.
De acordo com o vereador eleito, em 2020 ele optou por imprimir pouquíssimo material. Mandou fazer apenas o mínimo para conseguir garantir uma economia em reais, o que representou a impressão de cinco mil unidades de “colinhas” e cinco mil unidades de “santinhos”.
O futuro parlamentar explicou que, com isso, buscou promover a conscientização da população local sobre a produção de lixo e, principalmente, sobre a importância do descarte correto do lixo e do material reciclável.
Segundo o futuro vereador, menos da metade do material impresso foi usado e, o que foi distribuído, foi entregue em mãos, apenas para pessoas que demonstraram interesse em suas propostas e trabalho.
“Vivemos na era digital, não que o material impresso não tenha efeito, mas existem alternativas para nos comunicarmos com as pessoas. Eu , por exemplo, usei os sites de redes sociais em mais da metade de minhas ações de campanha, e o tradicional “boca a boca” fez a diferença também”, contou Dilkin.
Compromisso
Dilkin, que trabalhou a proposta da geração de emprego e atração de indústrias para a cidade, e afirma estar disposto a desburocratizar a cidade para atrair a indústria e também fomentar a economia local, disse que, enquanto vereador, também pretende atuar na conscientização, principalmente dos jovens, quanto à importância da reciclagem e descarte correto do lixo.
“As críticas sempre são direcionadas ao Executivo, mas não há como uma administração dar conta de tudo se a população não contribui. Falar de preservação do Meio Ambiente, para muitos, é chato, mas é a beleza da cidade, é Saúde e qualidade de vida também”, destacou Dilkin.
Quanto ao material que sobrou da campanha, o estanciense contou que doará para vizinhos que vivem da coleta de material reciclável. “Eu sempre bato nessa tecla, se o candidato não consegue cuidar do lixo que ele produz, como ele vai cuidar da cidade?”, destacou, finalizando.