Aprendendo, desde cedo, a importância do trabalho na roça em Herval

Por Cleiton Zimer

Santa Maria do Herval – Aos seis anos o pequeno Brayan Kayky Lechner já conhece um dos princípios básicos da vida: o trabalho.  E não porquê é obrigado, mas, sim, por gostar de ajudar principalmente seus avôs que, por sua vez, adoram ter o netinho por perto.

Além de trazer a alegria única de criança ao vovô Valdir Lechner e vovó Maria Kaefer Lechner com suas brincadeiras e sorrisos, ele ajuda nas pequenas tarefas da roça como tratar os porquinhos, os peixes e, até mesmo, vai junto tirar o leite das vacas.

Nesse período de pandemia, como não tem aula, ele fica aos cuidados de uma vizinha e vez ou outra visita aos avós. O pai Gilnei Lechner conta que estão tomando todos os cuidados devido ao momento e, como Brayan gosta muito de visitá-los, às vezes vai na casa deles para brincar e, claro, ajuda-los nas tarefas.

Durante essa semana foi dia de colher cebolas. Brayan quis ir lá. Usou sua botinha, seu boné, levou seus brinquedos e foi junto na lavoura.  Entre uma brincadeira e outra – ali na terra mesmo em um morro alto do Schpeckoff – ajudava os avós a colher e depois limpar as cebolas.

Mais tarde Brayan junto da priminha Laura Vitória Lechner ajudaram o avô na colheita do pasto para os animais, voltando de carona com a Tobata até em casa – uma baita diversão. Seu pai destaca, com orgulho, o quanto ele e sua esposa Jaqueline admiram o menino. “Gosto quando ele ajuda meus pais, assim ele aprende a trabalhar desde cedo”.

Além de aprender a ajudar os mais velhos e a trabalhar, estar na presença dos avós durante a lida na roça remete à valorização das tradições  da região onde, no passado, as crianças sempre estavam acompanhando os pais na roça, desde bebês.

Voltando para casa de Tobata após a colheita do pasto. (FOTO: Arq. pessoal)