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Coluna Estância Velha

Estância Velha: há motivos para se ter esperança na nova gestão?

12/01/2021 - 08h49min

Por Lucas Woleck

NOVA GESTÃO 

Sei que este assunto esteve muito em pauta durante semana passada, mas sendo essa minha primeira coluna do ano, não poderia deixar passar batido e não falar sobre as posses e primeiras impressões desta nova gestão. A cerimônia de posse em si já foi algo muito comentado, por conta do tempo que durou, já que em outros municípios da região o evento foi muito mais breve e sucinto. Referente a esta situação, não pude estar presente por motivos de saúde, por isso apenas reproduzo o que ouvi comentarem. Porém creio que o mais importante do que a duração do evento, seja o que de fato ocorreu nele. Não quero parecer que esteja tomando partido nem nada do gênero, apenas dando a minha opinião, mas a impressão que tive ao assistir a transmissão, a ideia que pareceu a mim que tentou ser transmitida no discurso de posse de Diego, foi de trazer um ar esperançoso à cidade novamente.  

FALSAS ESPERANÇAS? 

Bom, eu acredito que mudanças em governos têm uma tendência a trazerem este tipo de sentimento, algumas mais e outras menos, mas principalmente levando em conta o estado que a comunidade estanciense se encontrava, extremamente insatisfeita com a antiga administração. Contudo, durante esta primeira semana de serviço dos novos gestores, pude perceber que o pessoal está com sangue nos olhos, querendo mostrar serviço, como dizem. Eu confesso até que esperava uma arrancada mais lenta, por conta da adaptação e organização, que de fato demora um tempo. E não acho que os trabalhos já estejam andando com 100% de fluidez (pelo menos por enquanto), o que é bem normal e aceitável, mas realmente com um começo desses… chega a dar esperança mesmo. Que não sejam falsas esperanças! 

ADAPTAR E APRIMORAR 

Durante esta semana também, tive a oportunidade de conversar com o novo vice-prefeito e secretário de Obras, Airton Haag. Antes de iniciarmos a entrevista, Haag deu uma recomendação a um de seus funcionários sobre um procedimento em questão, em que ele disse “o que está bom, segue, e o que não está, vamos melhorar”, frase essa que ele acabou repetindo a mim em nossa entrevista. Esta atitude me chamou a atenção, não só por partir de uma perspectiva madura, reconhecendo também os acertos de seus antecessores e assumindo uma postura, não de apenas criticar o que estava errado, mas de tentar construir algo melhor em cima. Eu creio que esse seja o caminho a ser tomado. Além disso, gostaria de aproveitar e agradecer ao vice e secretário. Quando visitei o departamento, pude ver a correria em que estava, por ainda estarem se adaptando, por isso agradeço a atenção que foi dada, não só a mim como a nossa equipe do Diário de Estância Velha nesta semana. 

OPOSIÇÃO 

Por fim, como foi citado em coluna(s) na última semana, concordo com a ideia de que é, praticamente impossível e quase utópico acreditar que um governo atuará completamente de forma homogênea, sem oposição. Mais que isso, acho essa ideia um pouco quadrada, já que as divergências entre situação e oposição são o que é preciso para chegar em senso comum, que seja de agrado da maioria da população. Uma administração boa, ao meu ver, talvez não seja a que não tem uma oposição, mas a que sabe ouvir e lidar com as críticas, buscando construir uma cidade melhor. 

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