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Extremosas trazem colorido à Estância Velha
Estância Velha – Vistas em abundância no Centro da cidade, as extremosas, como são popularmente conhecidas, são árvores de médio porte, usadas como ornamento, embelezando a paisagem, não só em Estância Velha como em diversos outros municípios da região.
Também conhecidas como resedá, escumilha ou árvore-de-júpiter, seu nome científico é Langerstroemia indica, e, conforme explica a bióloga da Secretaria de Meio Ambiente do município (SEMAPE), Karen Krause, estas são plantas exóticas originárias da região da China e Índia.
“Esta espécie tem indicação para uso na arborização urbana por ser ornamental e pelo seu porte. Além disso, sua época de floração se estende durante todo o verão”, acrescentou Karen.
Segundo a diretora da Biblioteca Municipal, Maria Helena Ritter, estas árvores foram introduzidas no município na administração do prefeito Ernesto Erich Dietrich, na década de 1960, com intuito de arborizar a cidade e embelezá-la.
“A extremosa é uma grande parceira da arborização das cidades em grande parte do mundo, por conta de sua beleza, rusticidade e resistência à poluição urbana”, ainda contou a diretora da Biblioteca Municipal.
SÍMBOLO NA REGIÃO
Maria Helena enaltece que “as extremosas encantam a todos, pois são um verdadeiro deslumbre de beleza em todas as estações do ano. Seu colorido se destaca e encanta na primavera e verão, através da sua floração delicada nos tons de rosa, lilás e branco e no outono e inverno através de suas folhas em tons de marrom e vermelho”.
A planta também é comum em outros municípios da região, como em Nova Petrópolis e Ivoti, cidade onde é conhecida como “flor do Kerb”.
De acordo com Karen, entretanto, atualmente não é mais difundido um plantio tão extenso de extremosas, já que se busca dar preferência para mescla-las com uma maior diversidade de árvores, também de outras cores, e que além de embelezar as paisagens, ofereçam alimento à fauna local.
PODA
Karen Krause destaca que, se a poda das extremosas não for realizada da maneira correta, o mesmo pode ser muito prejudicial à estas plantas, já que elas não reagem bem ao corte de seus galhos.
“Na natureza, as árvores não precisam de nenhum tipo de poda. Contudo, sabemos que em ambientes urbanos, a poda é necessária para adequá-las ao espaço em que se encontra, seja por conta da fiação ou até mesmo para facilitar a passagem dos pedestres”, comentou.
Porém, ela ressalta que realização da chamada “poda drástica”, que se trata da remoção total de galhos, é totalmente inadequada, pois os novos galhos que vêm a surgir, os rebrotes, são mais frágeis e suscetíveis a quebrar. “A árvore vai ficando mais feia e vai morrendo aos poucos”, complementou a bióloga.