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A coluna de sete anos atrás e as campanhas para João Emanuel e Enzo Gabriel

20/01/2021 - 07h58min

Por

Mauri Marcelo Toni Dandel

CÂNCER

Alô, oi filho, é a mãe. Só te liguei pra dizer que meu câncer ‘tá’ indo pros ossos. Sim, agora ‘tá’ nos ossos também, você sabe o que isso significa né? Mas não te preocupa que a mãe está bem”…

REFLEXÃO

“Cansado dos estudos, do estresse do trabalho, enjoado pela tosse, febre e sensação de mal-estar de um resfriado que não dava trégua, estava eu esperando – até que pacientemente – há quase duas horas para ser atendido por um médico em certo hospital de Novo Hamburgo, quando ouvi uma senhorinha falar “isso” ao telefone. ‘Isso” é o câncer e os últimos dias de vida. Foi o que deu a entender, pelo menos.

Enquanto aquela senhora, costas arqueadas (talvez não tanto pelo peso da idade, mas pelo peso da doença), saia pelo corredor, pude ver lágrimas nos olhos de algumas pessoas que até então estavam impacientes pela demora no atendimento. Aquela noite de segunda-feira ficou mais leve. Ou não! Ou melhor, a demora de um clínico geral para atender passou a não ser problema para os que tinham pressa. E nestas horas você percebe que sua gripe não significa nada e nem precisaria mais do xarope que um médico iria te recomendar. Tudo passou!

– Quando você sentir o peso dos seus problemas, da grama do vizinho ser mais verde que a tua, da tua colega que só inventa fofoca, repense! Este peso não é nada perto da carga de vida ou da doença desta senhorinha. A nossa vida se tornará mais leve quando mudarmos nossa forma de vê-la e deixarmos de ser egoístas a ponto de olharmos só o nosso próprio umbigo.

– Melhor refletir um pouco: E quantos estão nesta situação, já que a saúde é um caos neste país?”

SETE ANOS

Pois bem. O texto acima não é de hoje. Procurando algumas fotos antigas, encontrei esta coluna publicada dia 30 de julho de 2014. Foi há (quase) sete anos, mas quando vi esta coluna, lembrei daquela cena. O que aconteceu com aquela senhora? Não sei. Passamos por tanta coisa desde 2014, inclusive por um vírus satânico. Quantas voltas o mundo deu. Mas, sete anos depois, repito a mesma pergunta da coluna de 2014: E quantos estão nesta situação, já que a saúde é um caos neste país?

AME-OS OU…

– Todo mundo já ouviu falar ou já ajudou campanhas da Lívia, João e Enzo. Imagino que você também. Pois bem, a Lívia conseguiu o valor e fez o tratamento nos EUA contra a atrofia muscular espinhal. Com o apoio de todos, ela teve o direito de “viver”. “Apenas” isso: viver!

– Mas tem mais dois anjinhos na luta para… viver!

– O Enzo Gabriel, de NH, está com o prazo expirando. Ou seja, com todas as letras: ele precisa da 1ª dose até dia 27 de março. Nem precisamos dizer mais nada. Você dá conta de ajudar?

– Outro que está na luta é o João Emanuel, de Lindolfo. Parece que falta muita grana, mas, se cada seguidor da página Ame o João Emanuel doar R$ 111 o tratamento está pago. É pesado 111? Outra opção é cada um assumir três parcelas de R$ 37 por mês. Ou, cada seguidor arrumar mais dois e aí cada um pagar R$ 37. Contate o 99892-3838 e se informe.

– Você dá conta de colaborar? Sei que você vai ajudar, se precisar, nos propomos a intermediar nos dois casos.

– Por fim, a mensagem positiva do dia: “Tudo o que fizestes a um destes pequeninos, é a mim que fizestes”. São palavras do próprio Jesus Cristo (livro de Mateus, 25). Você consegue?

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