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Reajuste de 7,6% na gasolina já é sentido no bolso pelo consumidor

20/01/2021 - 15h39min

Aumento no preço já é sentido no bolso dos motoristas. (Foto: Rogério Savian)

Dois Irmãos – Os proprietários de carros a gasolina já perceberam uma diferença no bolso na hora de completar o tanque. Com o novo reajuste que começou a valer na terça-feira, a petroleira elevou o valor da gasolina em média em R$ 0,15 por litro. O diesel, que teve o último reajuste também há três semanas, foi mantido estável. O reajuste vem depois do preço do petróleo Brent, referência internacional, ter subido aproximadamente 7,5% desde a última vez em que a Petrobras elevou os valores de gasolina e diesel, em 29 de dezembro. Rumores sobre uma possível greve de caminhoneiros pressionam o Governo Federal por menores preços do diesel.

Na manhã desta quarta-feira, um dia depois do reajuste de 7,6% repassado pela Petrobras às distribuidoras, o Diário fez um levantamento nos seis postos de combustíveis do município e constatou os novos valores. Se comparado aos do dia 13 de abril do ano passado, quando teve a maior redução, a diferença é ainda maior. Na época o valor mais baixo da gasolina comum era R$ 3,87 e o mais alto R$ 4,09. Enquanto que ontem o mais barato estava R$ 4,65 e o mais alto R$ 4,77. Com isso, em nove meses a média de preço passou de R$ 3,96 e hoje está em R$ 4,71, ou seja, um aumento médio por litro de R$ 0,75. Já a gasolina aditivada mais barata custava R$ 3,89 e a mais cara R$ 4,19. Agora a mais barata custa R$ 4,67 e a mais cara R$ 4,87. Nesse período a aditivada teve um aumento médio de R$ 0,76 por litro. Com isso, para completar um tanque que 45 litros, com gasolina aditivada, em abril de 2020 era gasto em média R$ 181,80 e agora é de R$ 216,00, um aumento de R$ 34,20.

Segundo a Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis do Estado, a variação de preços está atrelada a diversos fatores, inclusive à pura concorrência por conta de uma diminuição nas vendas. Como os preços são livres, cada posto decide o seu. O preço da gasolina no Brasil é composto pelos seguintes percentuais médios: 29% – Petrobras, 29% – Estados (ICMS), 15% Governo Federal (Cide e PIS/Pasep e Cofins), 14% Usinas e produtores de etanol e 13% Distribuidores e revendedores. Tradicionalmente o Rio Grande do Sul é conhecido por ter uma das alíquotas de impostos mais altas do País.

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