Morador do Rincão dos Ilhéus decora canteiro central de avenida em Estância Velha

Estância Velha – A ideia de Jorge Remi Hansen, empresário de 71 anos, morador do bairro Rincão dos Ilhéus, que, ao se deparar com o matagal que tomava conta do canteiro central da Av. Amândio Francisco Johan, em frente à sua casa, logo pensou em tornar o local mais bonito e agradável aos olhos, tem inspirado vizinhos e membros da comunidade. 

Hansen conta que pensou em fazer um espaço mais bonito em frente à sua residência, pois sente prazer em enfeitar o lugar onde vive. “No pátio da minha casa, por exemplo, tenho um jardim na frente e uma hortinha nos fundos, os quais decorei também. Eu gosto, acho bonito”, explicou. 

Vendo a atitude do empresário, alguns outros moradores da vizinhança pediram também algumas sementes de flores para plantar em frente a suas casas, assim como ele, que, ao relatar a situação, ainda acrescentou “quanto mais gente fizer, melhor. Assim vamos deixando os espaços da nossa cidade, de pouquinho em pouquinho, mais belos”. 

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Além dos girassóis, o morador do Rincão plantou outras flores como cravinas, petúnias, onze-horas e três-marias, além de acrescentar também uma estátua de Nossa Senhora Aparecida. Segundo ele, as despesas foram todas por sua conta. 

PLANO MUNICIPAL DE CULTIVO URBANO 

Desde 2017, ações como estas são permitidas no município em terrenos ociosos, ou seja, desocupados, sem uso, tanto em terrenos de propriedade da prefeitura, quanto em terrenos particulares cedidos temporariamente por seus proprietários. 

O Plano Municipal de Cultivo Urbano, de autoria do ex-vereador Carlos Bonne, prevê o plantio de hortaliças, frutas e outros alimentos, plantas medicinais, ornamentais e para a criação de mudas, por parte da população, para o aproveitamento destes espaços. 

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O Projeto de Lei Municipal que institui isso foi aprovado em março de 2017, e sancionado pelo executivo em seguida. Porém, de acordo com Danielle Goulart, Diretora do Departamento de Agricultura de Estância Velha, desde que a lei entrou em vigência, não houve solicitações da comunidade para ocupar estes locais. 

“Talvez por desconhecimento sobre a possibilidade prevista na Lei. Vamos trabalhar na divulgação, pois entendemos que este tipo de projeto é positivo para a cidade”, ressaltou Danielle, que complementou, “aconselhamos que as pessoas que tiverem interesse, façam um protocolo junto a prefeitura, indicando a área e os benefícios da ação”.