Projeto de rótula na BR-116, em Dois Irmãos, já está na quarta etapa

Dois Irmãos/Ivoti – O temor de muitos moradores e trabalhadores da região da Colônia Japonesa, que transitam pelo quilômetro 227 da BR-116, parece estar cada vez mais próximo do fim. Ontem, a reportagem do Diário flagrou trabalhadores de uma empresa terceirizada retirando amostras de solo próximo à saída da rodovia, trecho perigoso e que requer atenção aos motoristas.

O Diário apurou junto à Prefeitura de Dois Irmãos que esta etapa é da sondagem do solo, uma das fases do projeto que deverá instalar uma rótula na rodovia, similar ao que existe em Picada Café. Esta é a quarta etapa preliminar: a primeira foi a verificação do tráfego no local, a segunda foi a simulação de soluções e a terceira foi o levantamento topográfico da região.

Depois de encerradas as quatro, se inicia o projeto em si. A ideia, segundo a Administração, é que estas fases durem ainda mais 60 dias até a conclusão, incluindo detalhamentos e elaboração do orçamento. Os recursos vêm de emenda parlamentar do deputado Marcel van Hattem (Novo). São R$ 3,7 milhões para quatro acessos na BR-116, entre Ivoti e Dois Irmãos.

No final do ano passado, durante visita a Porto Alegre, Marcel, que é de Dois Irmãos, confirmou, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o começo das obras nestes locais. A empresa que executa os trabalhos de sondagem é de Gravataí, e deverá encaminhar o material para seu laboratório, que fica em Sapucaia do Sul.

Acesso é considerado perigoso na rodovia (Créditos: Felipe Faleiro)

Empresários preocupados com o acesso na rodovia

Os trabalhos iniciaram na terça-feira, 19, e devem durar até hoje. O responsável pela condução do serviço disse à reportagem que a obra tem relação com a eventual construção de uma rótula no trecho. A Prefeitura, por meio da Assessoria de Comunicação, disse também que não haverá obras imediatamente e que, por se tratar de rodovia federal, haverá sinalização das mesmas.

Quem trabalha na região ainda se diz preocupado com o constante perigo, já que quem sobe de Ivoti e entra à esquerda, na Colônia, precisa aguardar no acostamento à direita. “Temos muitos trabalhadores de outros municípios que acessam aquele ponto, e têm medo de atravessar ali”, relata Anilvo Giacomelli, diretor da empresa Villaggio, instalada na Av. Vale das Palmeiras, em Ivoti.