Destaques
João Emanuel: Quatro voluntários para uma mesma história
André, de Teresina (PI)
André Nataliel tem 29 anos, está desempregado e mora em Teresina, estado do Piauí. Soube de João Emanuel por meio de outra criança com AME, Arthur Belo, de São Paulo, que acabou falecendo em janeiro deste ano. Quando soube que João obteve o valor para o Zolgensma, gravou um vídeo soltando foguetes na rua. “Toda vez que olhava para meu filho me vinha na mente o João. Isso tudo poderia ser comigo. Sou uma pessoa realizada depois desta notícia”, disse André. O filho, Aquylis, tem um ano e oito meses, quase a mesma idade do menino de Lindolfo Collor.
Gabriel, de São Paulo (SP)
O piloto de aeronave Gabriel Teles de Souza tem 30 anos, mora em São Paulo (SP) e tem dois filhos, Lorenzo e Pietro, de pouco mais de um ano. Quando ambos nasceram, ficaram 28 dias na UTI, para ganhar peso. Hoje, estão saudáveis. “Conheci a campanha pelo Crescenti e comecei a acompanhar lá no começo”, comentou ele. O piloto fez uma promessa: doaria quando João Emanuel chegasse a R$ 11 milhões, o que ainda cumprirá. Também montou um cofrinho com os filhos, que arrecadou R$ 23, os quais Souza arredondou para R$ 25, doados para João.
Crislaine, de Butiá (RS)
Crislaine Monti Franceschi, 34 anos, é proprietária da Casa da Fruta, comércio em Butiá, município de 21 mil habitantes a 110 km de Lindolfo Collor. “Tenho três filhos saudáveis, graças a Deus. Em agradecimento, decidi ajudar os pais que precisam”, conta ela. Crislaine já ajudou as meninas Lívia Teles e Júlia Torres, a Juju. Ambas conseguiram o Zolgensma. João é o terceiro. “É a terceira vez que choramos de angústia ao longo desses meses e agora de alívio. Essas crianças nos ajudam mais do que nós a elas. Porque a gente aprende a valorizar as pequenas coisas que temos”.
Sirlene, de Feliz (RS)
Sirlene Luciane Gums tem 36 anos, é aposentada por ser portadora de uma doença rara, e mora na Feliz, no Vale do Caí. Nos últimos tempos, ela era responsável pelos grupos de divulgações da campanha de João com famosos em redes sociais, como o Instagram. Antes, conhecia o básico destes aplicativos. “Conheci a história do João pela Lívia. Mas, na primeira vez que vi a foto dele, aquele olhar me comoveu. Me tocou também que eles já haviam perdido outra filha para a AME. Aí resolvi ajudar. Foi minha primeira vez como voluntária”, conta Sirlene.