Ivoti: estradas, carnaval, no carro e chimarrão

Raul Petry – [email protected]

ESTRADAS

As estradas municipais têm que melhorar. 80% delas estão em bom estado ou não podem ser consideradas problemas. Mas 20% delas, as menos importantes, precisam de melhorias urgentemente. Não podemos nos contentar a ter estradas inferiores a todos os municípios que nos cercam. São casos isolados aqui e ali. No entanto, se você vai nos municípios vizinhos, lá as coisas funcionam e as estradas todas estão em bom estado, até mesmo ótimo. Por que nós temos que nos contentar com estradas piores? Por que os vizinhos são melhores que nós? É que lá as estradas é prioridade e eles capricham mesmo. Aqui ficam em segundo plano, só pode ser isso. Então está na hora de passar a considerá-las prioridade também como lá e encará-las de frente. Um exemplo: uma estradinha de 500 metros, um pouco mais, que desce no bairro Farroupilha e é uma extensão da rua Garibaldi, aquela da Colombo e que passa na frente do quartel da Brigada Militar e vai para a Feitoria Nova. Ela está muito ruim. Tem pouco movimento de carros e daí! Se é para descuidar dela, então fecha para o tráfego. Uma vez aberta tem que estar no capricho. Se os vizinhos cuidam como se fosse uma extensão de suas casas, porque aqui haveria de ser diferente? “Hay problema, hay solucion”, dizia um conhecido caudilho sul-americano!!!

CARNAVAL

Já podemos começar a recordar momentos marcantes vividos por pessoas e empresas aqui de Ivoti durante a pandemia. Do ano passado nem falamos mais. O ano passado é coisa do passado. Temos que lembrar o presente, a pandemia que voltou com força total nos fins de fevereiro e março. Ah, e não dá para esquecer o governador. Ele cometeu um pequeno genocídio ao ter autoridade para fazê-lo e foi negligente. Antes do carnaval em meados de fevereiro, a Covid estava a todo vapor. Ele tinha as informações. Fechou os olhos por causa do carnaval. Sequer decretou bandeira vermelha porque passamos o carnaval em bandeira laranja. Esperou passar o carnaval e na semana seguinte foi direto para a bandeira preta. Depois pousou de protetor de vidas humanas. Sua negligência, pelo contrário, causou mortes. Agora mandou a polícia fechar estabelecimentos na serra. Com que autoridade, perdida no carnaval.

NO CARRO

Com o comércio fechado, uma loja botou uma atendente na rua e ela vendia nos carros estacionados na frente do estabelecimento. Criatividade não faltou.

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Um comerciante estava tomando um café numa bela manhã de sábado e recebeu uma ligação. Era das suas lojas, informando que o fiscal da Prefeitura estava na porta da loja exigindo o fechamento. Ele saiu correndo e teve que fechar. Tinha uma pessoa no interior da loja. Ia transmitir o vírus para quem porque a loja estava às moscas e só deixavam uma pessoa entrar de cada vez. Enquanto isto, um supermercado entupido de gente a poucos metros da loja. O fiscal não foi lá porque lá podiam entrar tantas pessoas quantas coubessem. Hipocrisia à brasileira!