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Retorno das aulas presenciais é reivindicado por escolas privadas de Estância Velha

08/04/2021 - 15h50min

(Crédito - Divulgação)

Estância Velha – Nove escolas privadas de Educação Infantil promoveram uma manifestação reivindicando o retorno das aulas presenciais em Estância Velha, na manhã desta quinta-feira, 08. A atividade foi organizada pelos delegados do Sindicato Intermunicipal dos Estabelecimentos de Educação Infantil (Sindicreches) e contou com movimentações em todas as cidades do Estado do Rio Grande do Sul.

Delegada do Sindicreches de Estância Velha, Carla Rosele Ludwig Nunes destacou que dois dos principais fatores da manifestação dizem respeito à própria saúde e bem estar dos alunos, assim como ao acesso à educação, e também à manutenção das instituições de ensino e empregos.

Carla destacou que o Sindicreches apresentou um dossiê ao governador, no ano passado, que comprovou por meio de dados nacionais e internacionais os efeitos negativos causados pela suspensão das aulas presenciais na educação infantil. Foram citados aumento da ansiedade, depressão infantil, insônia, obesidade, irritabilidade, medos e transtornos de aprendizagem.

Além disso, Carla lamentou que com as aulas presenciais suspensas, e a necessidade dos pais continuarem trabalhando, muitas crianças estão expostas a todo o tipo de abusos, tendo de frequentar casas clandestinas ou ficar sob os cuidados de irmãos mais velhos, por exemplo.

Demissões e endividamento

A delegada do Sindicreches de Estância Velha também salientou que, em virtude das escolas privadas não possuírem aporte financeiro, a suspensão das aulas presenciais acarretou na demissão de funcionários e endividamento das instituições.

“Em Estância Velha, fizemos um levantamento das 14 escolas de Educação Infantil exclusivas. Constatamos que o público gira em torno de mil alunos. Além disso, são com 234 funcionários e colaboradores diretos e indiretos”, relatou Carla, destacando que as escolas privadas seguem protocolos sanitários rígidos, garantindo muito mais segurança aos alunos do que casas clandestinas.

“Esperamos que os movimentos do MP-RS, OAB-RS, trezentas assinaturas de mães pediatras, PGE e governador tenham êxodo em derrubar a liminar que impede as escolas de estarem funcionando. Seguimos na esperança de que em breve estaremos atendendo as crianças”, finalizou Carla.

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