Coluna Santa Maria do Herval
Santa Maria do Herval: após 33 horas sem luz em Boa Vista, a RGE está fazendo o povo de palhaço
Por Cleiton Zimer
Fazendo o povo de palhaço
Não tem outra explicação. Veja bem: nessa semana, a RGE deixou os moradores de Boa Vista 33 horas sem energia elétrica para trocar um único poste, que fica na lateral da rua, sem dificuldade de acesso nem nada de anormal. Não chovia, não ventava. A estrutura não tinha caído; só era necessário substituí-la. Era um serviço programado e não uma eventualidade.
A empresa foi lá na terça de manhã, desligou os disjuntores às 11h e simplesmente foi embora. No outro dia, depois das 17h, veio para trocar o poste. Religaram a energia para o bairro antes de efetivar a troca, ou seja, era preciso só desconectar uma rua, e não boa parte do bairro (permanece o problema da demora).
Enfim, a luz voltou depois das 20h. Moradores passaram uma noite às escuras, mosquitos tomaram conta por não poderem ligar aparelhos, comércios prejudicados, alunos sem aula durante dois dias e por aí vai…
Mudos
Os moradores questionaram o motivo. Não tiveram resposta. Eu cobrei explicações várias vezes, não obtive resposta da RGE até ontem de tarde. Estão mudos, calados, fazendo o povo de palhaço e achando que não precisam justificar suas ações.
Que empresa é essa? Quem são os responsáveis? Por que acham que não precisam dar satisfação para os clientes que PAGAM pelo serviço, ou, melhor, desserviço.
100% certeza que essa coluna não vai chegar até os responsáveis da empresa. Mas eu sei que ela chega às autoridades do nosso município. E providências precisam ser tomadas. Como explicar 33 horas para trocar um poste, e deixar os moradores sem energia por todo esse tempo? E nada de dizer que agora passou. Não! Isso precisa ser responsabilizado, ser respondido. É um crime contra o consumidor!
Posso até estar falando o que não sei. E se o estou fazendo é porquê a empresa simplesmente se omite e não dá satisfação ao consumidor. Já até me ligaram, em outra ocasião em que fiz cobranças, dizendo que estou “desrespeitando meus colegas jornalistas”, por questionar insistentemente da assessoria. Ah vá! E os moradores estão sendo respeitados?
Pagando pelos maus
A exemplo dos quebra-molas em Morro Reuter, os bons agora estão pagando pelos maus condutores aqui no Centro com os redutores em frente ao Museu. Ninguém gosta, mas é necessário, sim. Tem alguns que acham que é uma pista de corrida, infelizmente. E, se não desenhar (colocar os tachões), não sabem o que é limite até causar um acidente, até matar alguém.
A propósito, os quebra-molas têm funcionado no Morro, né? Tantos engenheiros de plantão reclamaram, mas ninguém mais invadiu a BR-116 depois disso.
Correios
Essa coluna parece um muro de lamentações. Semana que vem melhora, prometo. Mas não posso deixar de falar sobre a situação precária do atendimento nos Correios. Infelizmente, precisar do serviço é sinônimo de incomodação. Até quando?