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Cerca de 15 famílias agregam renda a propriedade fazendo feiras ao longo da BR-116 entre Picada Café e Nova Petrópolis

11/05/2021 - 14h17min

Atualizada em 11/05/2021 - 14h24min

Nova Petrópolis/Picada Café – Verduras, frutas, schimier, legumes, mel, rapadura, ovos, tudo o que se encontra na colônia bem ali, ao alcance dos visitantes. E esses levam para suas casas produtos fresquinhos e, na maioria das vezes, mas baratos que nos mercados e outras vendas. São as chamadas feiras direto ao consumidor, feiras estas que agregam renda há pelo menos 15 famílias nas cidades de Picada Café e Nova Petrópolis, num trecho de cerca de 20km da via.

GERAÇÕES
Muitos desses feirantes estão na via há décadas. Um deles, que não quis o nome revelado, afirma que começou a vender produtos acompanhando o avô. “Na época eu tinha 7 anos e já acompanhava ele. Depois foi meu pai, e assim por diante”, relata o homem que hoje está com 50 anos e possui uma tenda no trecho entre Picada Café e Nova Petrópolis. Com tantos anos de vendas no trecho o agricultor afirma que possui clientela formada e que essa costuma ser fiel. “Mesmo na pandemia, muitos desses clientes vinham especialmente da grande Porto Alegre para comprar. Isso para nós é importante, afinal, contamos com esse recurso todo mês”, declarou.

PANDEMIA NÃO DIMINUIU VENDAS
A pandemia da Covid 19 fez cair a venda em muitos setores. Alguns, inclusive, tiveram que fechar as portas tamanha foi a baixa nas vendas. No caso das feiras realizadas direto ao consumidor ao longo da BR-116, as vendas não baixaram. O agricultor acredita que o fato de ser produtos fresquinhos possa ter feito o cliente manter as compras. “Além do mais, teve restaurantes e lancherias fechados por muito tempo. E isso obrigou as pessoas a comprar para consumir em casa”, citou.

Vendas o ano todo
Muitas das famílias fazem feiras as margens da BR-116 o ano todo. O fato da Serra Gaúcha ser um espaço procurado o ano todo faz com que haja fluxo de visitantes todos os finais de semana e até alguns dias semanas. Uma moradora de Picada Holanda aposta no comércio de orquídeas, mel e bolachas produzidas em casa. Já o agricultor Guido Metz, do Morro Bock, afirma que o movimento tem aumentado a cada fim de semana. “Dá para se dizer que já estamos contabilizando o mesmo fluxo de antes da pandemia. É bom para todos, afinal, se não compra de um, acaba levando algo de outro”, declarou. Seu Guido mantém uma tenda a cerca de 40 anos e passou a ser referência aos visitantes de Picada Café.

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