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Junho Vermelho: moradores da região falam sobre a importância da doação de sangue

18/06/2021 - 15h51min

(Foto: Reprodução/Alexandre Cherpinski)

Ivoti/Estância Velha – Adriana Schallemberger começou sua trajetória pela busca de doadores de sangue motivada pelo filho, Leonardo, que faleceu em decorrência de uma leucemia, em 2018. Para manter o legado dele, ela passou a organizar o “Dia do Léo”, onde, de tempo em tempo, reúne voluntários e os leva até o hemocentro.

“Um gesto tão simples e de uma importante tão grande. Eu sei que faz a diferença entre viver e morrer. O nosso sangue é precioso a quem recebe, é a vida voltando ao seu corpo. Tenho certeza que quem doar uma vez, vai sentir vontade de doar sempre”.

Doador

O analista de custos Alexandre Cherpinski, de 45 anos, foi uma das pessoas tocadas pela vida de Léo e pelas ações de Adriana e, a partir disto, começou a realizar doações não apenas de sangue, mas também de plaquetas. Morador de Ivoti, ele conta que “já perdeu as contas” de quantas vezes doou e que segue realizando estas ações sempre que possível, respeitando o intervalo necessário entre uma ida e outra ao hemocentro.

“Conheci muita gente que recebeu forças para levantar da cama após receber sangue ou plaquetas”, lembra ele, ressaltando ainda que já deixou de fazer algumas coisas por saber que tal ato o impediria de doar sangue por um certo período – como uma tatuagem em homenagem ao nascimento do filho: “não fiz ela e não sei se vou fazer pois ficarei inapto a doar por 1 ano. Já tenho outras, então não me fará falta agora. O que faz falta é sangue e plaquetas no Banco”.

Ato de amor

Rosangela Blume atua como técnica de enfermagem no Sistema Único de Saúde (SUS) em Estância Velha. Envolvida com o tema, ela conta que, principalmente neste momento de pandemia, algumas pessoas acabam não sendo liberadas para a doação pelo processo de triagem. No entanto, ela pede para que “não desistam” e tentem novamente assim que possível, pois uma única doação pode ajudar até quatro pessoas – ou mais, nos casos em que o receptor é um bebê.

“As vezes as pessoas têm um pouco de receio, mas é um ato de amor”, afirma a profissional. “Está em nossas mãos, ou melhor, em nossas veias, o ‘remédio’ que não pode ser fabricado: o sangue”, completa Adriana.

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