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Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos negocia dissídio
Dois Irmãos – Considerado o mês da data base, agosto é o período de discussão do dissídio no setor calçadista do município. “Já tivemos duas conversas com empresariado e essa semana a negociação vai para reta final. Nossa perda, que é a inflação de 9,85%, esse ano está um pouco mais alta. Em uma comparação, no ano passado, ganhamos 2,69% de reposição salarial. Até agora nenhum sindicato ainda teve sua convenção”, explica o presidente do Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos, Luís Eduardo Schneider. As negociações entre trabalhadores e empresas também discutem ainda cláusulas econômicas e sociais.
O atual cenário, segundo o sindicalista, não apresentou mudanças no último ano em meio a situação de pandemia. “O cenário para os calçadistas não mudou do ano passado para cá. O que é bom destacar é que não houve mais demissões, mas em compensação não tivemos mais contratações. Estamos na mesma situação em termos de trabalhadores”, afirma Luís. Ainda segundo ele, Dois Irmãos conta hoje com cerca de 35 empresas entre pequenas, médias e grandes empresas do ramo calçadista. O universo de trabalhadores do ramo no município é de aproximadamente 3.200 sapateiros. A expectativa do Sindicato dos Sapateiros é pelo aquecimento do mercado interno refletindo assim em uma melhora. “Com a pandemia teve uma retração em tudo. As empresas que estão exportando estão bem, o que teria que acontecer é o mercado interno aquecer ajudando assim ainda mais o setor”, disse.