Caged: região gera mais de 600 vagas de emprego em julho

Região – Pelo terceiro mês seguido, a Encosta da Serra teve alta na geração de postos de trabalho formais, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, foram criadas 601 vagas de emprego na soma dos 11 municípios cobertos pelo Diário. Todos eles tiveram mais contratações do que demissões, pela segunda vez no ano.

A primeira vez que isto tinha acontecido havia sido em fevereiro, quando foram geradas 891 vagas. Com exceção de abril, os demais meses de 2021 foram de mais admissões do que dispensas, refletindo uma melhora econômica que se estende ao mercado de trabalho. A liderança nas contratações em julho ficou com São José do Hortêncio, que contratou 116 pessoas.

Em seguida, aparece Nova Petrópolis, com 112 vagas formais a mais preenchidas em julho, em relação ao mês anterior. Mesmo com esta melhora, Hortêncio ainda é o único município da Encosta da Serra com mais demissões do que contratações, quando levado em consideração o total do ano. Em 2021, o saldo regional é positivo em mais de 3 mil pessoas.

Em números absolutos, não considerando o saldo, Estância Velha fez mais contratações, com 466 pessoas admitidas somente em julho. Mas também foi o município que mais demitiu, com 403 desligamentos, fazendo com que o saldo ficasse positivo em 63 trabalhadores. Dois Irmãos vem na sequência, com 443 admissões e 340 desligamentos, e saldo 103.

Julho está sendo, até o momento, o terceiro mês com o maior saldo na criação de vagas na Encosta da Serra, perdendo apenas para janeiro (saldo +1.081) e fevereiro (+891). O vice-prefeito de Hortêncio, Maurício Heck, opina que o bom resultado é devido às empresas que buscam se instalar no município, bem como outras que estão voltando às atividades.

“Falta mão de obra aqui”, diz vice de Hortêncio

“A empresa que abriu na Capela do Rosário, a Zühl Calçados, ainda está procurando pessoas para trabalhar. Está vindo uma fábrica de tapetes também que vai precisar de cerca de 15 trabalhadores, e ainda há um atelier no Vale Real que quer se instalar aqui também, e precisa de uns 25 a 30 funcionários”, comenta ele.

Já a Bottero, que havia fechado com 170 funcionários, reabriu com cerca de 100 agora, e ainda está contratando. “Na realidade, falta mão de obra aqui. Calculamos que há cerca de 800 moradores do município trabalhando fora. O que buscamos, como Administração, é trazer estas pessoas para trabalhar em Hortêncio e que possam gastar no comércio daqui”, comenta ele.

Como foi julho na geração de empregos na região