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Vice-campeão Brasileiro de Motovelocidade 2021 é de Estância Velha
Exemplo de amor pelo que faz
Por Leila Ermel
Estância Velha – O jovem Guilherme Soares, 25 anos, morador de Estância Velha, é o atual vice-campeão brasileiro de Motovelocidade 2021, após participar da grande final de temporada, no domingo, 28, na etapa realizada em Goiás. A competição é monomarca, na qual todos os pilotos utilizam o mesmo modelo de moto, mesma cilindrada, mesma estrutura, portanto, o resultado é realmente conquistado no braço, no desempenho e no talento.
Ele é simples, carismático, apaixonado pela motovelocidade, talentoso e cauteloso, tem o apoio da família e de amigos, mas principalmente o suporte do pai, que já foi piloto e campeão estadual. O piloto, ao falar da competição tem brilho nos olhos e empolgação, conta todos os detalhes e a emoção que é entrar na pista e vencer com seu desempenho, pois está concorrendo com os demais pilotos na igualdade de condições, já que tudo preparado pela fabricante e organizadores para ser distribuído da mesma forma a todos.
Pé Quebrado
Mantendo resultados positivos no decorrer do da temporada, Guilherme competiu na sexta, se acidentou, tendo o pé quebrado, no sábado retornou {a pista e teve nova queda. Apesar destes contratempos, ele correu atrás e conquistou 20 pontos, ficando apenas 5 atrás do campeão. Desta forma, garantiu o título de vice-campeão.
Metas
A meta para 2022 é seguir nas pistas da motovelocidade, em busco do título de campão, participar de etapas internacionais e ainda, colocar em práticas projetos sociais que possam levar inspiração e esperança para crianças. “O esporte realmente mudou minha vida. Tive a oportunidade de estar aqui pois tive inspiração do meu pai, e apoio das empresas da família. Não é um esporte barato, mas qualquer esporte tem o poder de mudar nossas vidas”, afirmou Gui.
Pai campeão
Gui iniciou na motovelocidade com total apoio e inspiração do pai, Lisandro Soares, que já foi campeão estadual por três vezes. Passou pelas competições estaduais, somando vários títulos, e no Brasileiro não tem sido diferente, ele somou ótimos resultados desde sua participação do Yamaha R3 Pro, categoria Talent, realizada pela AD78 Sports e Yamaha Racing Brasil. Por ser tão apaixonado pelo pai e sua trajetória, que era o número 91, hoje Gui utiliza a numeração 911, como homenagem a ele.