Destaques
Polícia segue em busca dos assassinos da professora aposentada em Lindolfo
Lindolfo Collor – Prestes a completar um mês, o assassinato da professora aposentada Maria SolI Schneider continua mobilizando a Polícia Civil, em busca dos assassinos. Aos 61 anos, a vítima foi morta na localidade de 14 Colônias, por volta do meio-dia de 30 de dezembro.
A delegada de Ivoti Raquel Peixoto, responsável por investigar o caso, prefere não se manifestar oficialmente sobre o tema, mas garantiu em entrevista recente que as investigações avançaram. “Fizemos algumas representações e estamos esperando elas saírem. Assim que tivermos definições, faremos a divulgação”, relata.
QUBRA-CABEÇAS
Desde o início, a morte da professora aposentada tem sido um grande “quebra-cabeças” para identificar os responsáveis pelo crime. Nascida em 15 de março de 1960, Maria Soli Schneider era a mais nova de quatro irmãos, era solteira, não tinha filhos e não tinha inimigos. Pelo contrário, era querida e admirada por todos.
A mulher foi morta com três tiros e morreu nos fundos da residência em que morava sozinha, próximo ao Salão Gehm. Os criminosos que assassinaram Soli fugiram em um carro branco, com para-choque preto. A chegada e fuga dos assassinos foi flagrada por câmeras de monitoramento. Após o crime, eles teriam saído em direção à Linha Nova Baixa, em Presidente Lucena.
As informações iniciais, colhidas no local do crime, davam conta de que os criminosos chegaram ao local por volta das 12h e tocaram a campainha da casa. Apesar do avanço nas investigações, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o que teria motivado a execução.
DOR SEM FIM
Familiares de Soli ainda não foram comunicados pela Polícia a respeito do avanço nas investigações. Uma das irmãs da professora, Norma Doraci Schneider reside em Bilbao, na Espanha, e não pode vir para o velório da irmã, em função da burocracia necessária para embarque internacional.
A irmã retornou recentemente do país europeu para visitar os familiares neste momento de dor, mas que mantinha contato diário com Soli e que as duas tinham uma ótima relação. “Sempre que eu vinha, ficava na casa dela. Era como se eu tivesse em casa, ela fazia todas as minhas coisas por aqui. É muito difícil falar sobre isso, é uma dor muito grande”, relata.
Segundo Norma, as duas haviam conversado pela última vez no Natal, cinco dias antes de Soli ser assassinada. A família se diz revoltada com a versão de que a professora teria um suposto “amigo especial”, que chegou a ser noticiado em um veículo de imprensa de Porto Alegre. “Nós tínhamos intimidade suficiente para falar se ela tivesse contato com alguém, mas isso não é verdade. É uma mentira”, explicou a irmã.