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Polícia

Em nota Jackson Müller expõe contraponto sobre acusação

19/05/2022 - 14h40min

Atualizada em 19/05/2022 - 15h10min

Canela – A partir de informações apuradas pela imprensa da região, o inquérito que ocasionou a prisão do secretário municipal de Meio Ambiente Jackson Müller, figura renomada na região por ocupar vários cargos relevantes e ter voz ativa nas questões ambientais, os crimes de peculato e concussão são os atribuídos aos agentes políticos na investigação que popularmente ficou conhecida como “rachadinha canelense”, mas que, conforme a investigação, se trata de cobrança ilegal e indevida de contribuição partidária, sobre funcionários municipais em cargo de comissão (CC), sob a ameaça de desligamento ou represálias.

Como o inquérito corre em segredo de Justiça, a reportagem não obteve acesso a documentos ou relatórios de investigação.

Altos valores

Segundo a Polícia Civil de Canela, o esquema de rachadinha arrecada algo em torno de R$ 20 mil por mês, o que, em quatro anos de mandato pode se aproximar de R$ 1 milhão.

Os CCs pagam em torno de 5% de seus salários, sendo o pagamento obrigatório e passível de perda do emprego no caso de inadimplência.

Ainda, segundo o inquérito policial, é uma canalização de recursos públicos para fins privados e políticos, sem nenhuma formalização ou licitude. A autoridade policial finaliza dizendo, no material entregue à Justiça, que a corrupção é grive tão grave quanto o tráfico de drogas, que leva dezenas de criminosos à prisão, todos os meses, em Canela, e não pode ser admitida em nenhuma escala.

CONTRAPONTO JACKSON MULLER

Através de nota, o secretário Municipal de Meio Ambiente de Canela, Jackson Muller, enviou contraponto para o Portal da Folha, o qual foi transcrito  abaixo, na íntegra:

O Secretário Municipal de Meio Ambiente Jackson Muller manifesta à Folha de Canela que lamenta o indiciamento definido pelo Delegado de Polícia, pois jamais participou de quaisquer movimentos para estimular ou promover ‘rachadinha’ entre servidores da sua pasta ou de qualquer outro setor da Prefeitura.
Atua há mais de 20 anos na área técnica ambiental, pública e privada, e não participa de agremiações partidárias, nem mesmo contribuindo com o partido político que ora administra a cidade ou com qualquer outro em sua história pessoal.
Destaca, com convicção, que não realizou nem participou de quaisquer atividades para constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento, usando da sua condição de secretário, cargo ou função.
As relações com os servidores da sua pasta se dão no campo técnico, de forma respeitosa e clara, situação que pode ser confirmada a qualquer tempo, por qualquer um dos colaboradores que atuam na pasta.
As provas apresentadas pelo delegado quando o Secretário prestou depoimento, que indicavam sua participação numa reunião partidária, foram esclarecidas de que apenas acompanhou a todos os demais, sem nenhum tipo de exigência aos seus colaboradores, nem quaisquer cobranças de valores associados à contribuição partidária.
‘Ao que parece estamos travando uma verdadeira cruzada para desmoralizar todos aqueles que fazem parte da atual administração municipal, não importando a verdade dos fatos que foram apresentados no Inquérito Policial’, manifesta o Secretário Jackson, que se coloca à disposição das autoridades e acredita que no devido tempo todas essas questões serão adequadamente esclarecidas.

 

 

(Crédito: Reprodução Polícia Civil)

 

 

***Com informações Portal da Folha

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