Estado pretende iniciar reformas na Escola 10 de Setembro este ano

Por Giordanna Benkenstein Vallejos

Dois Irmãos – A Escola Estadual 10 de Setembro pede a reforma da rede elétrica ao Estado desde 2013. O projeto já foi aprovado, mas ficou parado devido à falta de uma empresa para cumprir a licitação. Como consequência desses anos convivendo com o problema, a instituição teve que arcar com a perda e reparos de diversos equipamentos eletrônicos. Além disso, seus alunos e corpo docente correm riscos com a fiação elétrica antiga. Outro impasse é a reforma do ginásio. Ela é necessária, pois quando chove, o piso se transforma em poças de água, impossibilitando o uso pelos estudantes.

 Reunião na Casa Civil

Diretora e vice-diretoras da escola foram convidadas a participar do debate.  Créditos: Divulgação

Diretora e vice-diretoras da escola foram convidadas a participar do debate.  Créditos: Divulgação

O deputado estadual Issur Koch reuniu-se nesta segunda-feira, 4, com o Chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e a secretária de Educação, Raquel Teixeira, na busca por uma solução desses problemas históricos na Escola Estadual 10 de Setembro. A diretora Tereza Mayumi Orita também compareceu à audiência realizada no Palácio Piratini, com as vice-diretoras Andrea Blume e Hellen Martins. “Mais do que respostas, queremos prazos para as soluções propostas, pois não temos mais o que dizer à comunidade escolar, que espera desde 2013 por estas obras”, disse Issur.

A resposta do Estado

A secretária reconheceu as dificuldades e considerou justas as reivindicações. “A empresa vencedora do processo de licitação desistiu da obra. Vamos chamar o segundo classificado em 15 dias. Se não houver interesse por parte da empresa, em 45 dias realizaremos nova licitação.  Queremos realizar esta obra ainda este ano” definiu Raquel.

Escola sofre as consequências da falta de reformas

<10> Com mais de 800 alunos, a escola é referência regional no cumprimento de metas do IDEB, sendo destaque pelo trabalho diferenciado da direção e corpo docente. “Apesar dos bons resultados, a escola sofre há anos com a falta de investimentos e a comunidade aguarda por estas melhorias”, disse a diretora.  Segundo ela, os pais colaboram com a escola, mas estas obras estão acima da capacidade da comunidade. “A reforma do ginásio e da rede elétrica são prioridades para nós. Hoje não temos como ligar mais de três aparelhos de ar condicionado porque a rede não suporta”, explica.