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Secretário fala das reclamações do reajuste do IPTU
Dois Irmãos – As filas para pagamento de IPTU na rede bancária da cidade estão grandes por conta do pagamento do IPTU, por conta do desconto para quem pagar a vista até dia 10. Nas agências bancárias, na lotérica e de Correios, as filas são intermináveis o dia todo por conta do IPTU. Isso porque a Prefeitura entregou 17 mil carnês do IPTU na semana passada (e ainda está entregando), o que acarreta em um elevando número, pois são muitos carnês e pouco prazo para pagamento. “Por este motivo, estas filas enormes: como receber 17 mil boletos em tão poucos dias?”, questionou um diretor de um destes órgãos.
Mas, não é o tamanho da fila ou a demora para quitar o IPTU que está tirando as pessoas do sério, mas, sim, o reajuste, considerado abusivo por muitos. Além disso, outra reclamação é porque o boleto para pagamento do imposto foi entregue para muitos somente uma semana antes do prazo de pagamento a vista, impossibilitando os moradores de recorrerem. Por conta desta situação, o Diário foi conversar com o secretário da Fazenda, Juarez Stein, o qual destacou que as pessoas podem pagar o IPTU normalmente e depois ir à Prefeitura para buscar informações ou fazer pedido de reavaliação. “Mesmo pagando seu IPTU, o morador pode buscar depois uma informação a mais com a gente. Apenas pedimos que, dentro do bom senso, as pessoas venham logo após esta data ou ainda este mês para analisarmos cada situação, do contrário, ficaremos o restante do ano avaliando valores do IPTU”, informou. Segundo ele, ao longo do ano, se alguém quiser buscar uma reavaliação do imóvel, pode ir até a Prefeitura, entretanto, as alterações ficariam para 2019. O Diário tentou também uma entrevista com a prefeita Tânia da Silva (MDB), mas ela não retornou o contato.
A PREFEITURA NÃO PODE BAIXAR O VALOR
Quando questionado se o número de reclamações era grande, o secretário é taxativo: “Tivemos um grande número de imóveis que tiveram seu valor reduzido, um bom número que teve valor mantido e um número interessante que teve majoração”.
Juarez diz que a Prefeitura não pode baixar o valor, pois isso mudaria todo o conjunto de uma rua, cujo metro quadrado e demais fatores tiveram uma certa avaliação, pois estavam desatualizados. Segundo Juarez, em alguns casos, “já olho por cima o valor do imóvel e digo que não tem o que fazer”. Ele cita exemplos da rua Pedro Hansen, no Travessão, onde os imóveis tinham valor venal de R$ 16 mil a R$ 18 mil.
Quando indagado sobre a arrecadação, Juarez cita que, com este reajuste, não há previsão de arrecadação ou de aumento de arrecadação. “Havia a previsão inicial de R$ 1,1 milhão. A gente prefere esperar para saber como será a arrecadação. Vamos deixar passar estes dias para fazer isso”, finalizou.