Colunistas
Raul Petry – 23/02/2023
Panela de Pressão
RETORNO
As sessões da Câmara de Vereadores retornaram na noite de ontem para o início do ano legislativo de 2023. A presidente é Marli Heinle Gehm. Ela sucede a si mesma e a Ivanir Mees na presidência neste terceiro ano do atual mandato. É bem capaz de Ivanir Mees suceder Marli Heinle Gehm de novo no último ano. É bem possível, mesmo porque poucos tem interesse em dirigir a Casa em Ivoti. Ao contrário dos outros municípios, em Ivoti não tem acréscimo de salário para ser presidente, mesmo porque o presidente não faz quase nada a mais do que o restante dos vereadores. Nem mesmo votar os projetos ele precisa, só em caso de haver empate entre os demais pares. Um dos vereadores chegou a perguntar se o presidente ganhava mais. Com a negativa não falou mais nada.
TRABALHO
Na verdade, não falta trabalho para os vereadores neste ano. É o penúltimo. No ano que vem já termina o atual mandato e teremos eleições. Agora tudo converge para as eleições municipais. Aqui em Ivoti, como se sabe, o atual prefeito não pode concorrer mais, pois já está no segundo mandato. Comenta-se que o seu sucessor será o vice Marcelo Fröhlich. E também se comenta que Maria está na parada. Ela pode concorrer, pois está liberada pelo Tribunal Eleitoral. Faltando pouco mais de um ano e meio para a eleição, as articulações já estão começando. Afora Maria e Marcelo, fala-se ainda em Alexandre dos Santos. Borracheiro tem a seu favor o fato de ter feito a maior votação de um vereador da história de Ivoti. Fez cerca de 1.500 votos. Sinceramente é muito voto e este fato o catapulta a concorrer a prefeito. Ou, no mínimo, a vice. Se for a vice, vai com quem? Com Marcelo, que é do seu próprio partido, ou com algum outro.
PIRES
O vereador Pires também é um pré-candidato. Ele olha de longe e se sobrar uma vaga estará no páreo. Ele é vereador por uns 3 mandatos no mínimo. Não é fácil o sujeito se eleger tantas vezes. Pires é popular e também é do PP. Marcelo, Borracheiro, Pires e Satoshi, todos são do PP. Fazer uma candidatura com candidatos puros têm lá seus prejuízos mas não são grandes. As pessoas não olham muito para o partido na hora de votar. O voto é na pessoa. Tem que ter carisma, ser popular, assar bastante churrasco, dar camiseta pra time de futebol, distribuir presentinhos, favor todo e qualquer favor. Aqui no Brasil é isto que conta na hora de votar em eleições municipais. O resto é balela. Um dos poucos que se elege sem fazer favores é Satoshi. Acho muito difícil ele dar uma pizza pra alguém em troca de votos. E, mesmo assim, tem sido eleito vereador. Tem que tirar o chapéu para o japa.