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Corpo de Bombeiros Militar divulga campanha Banho Seguro
Por Geison M. Concencia
Preocupados com os riscos inerentes aos banhos de mar, rio, lagoas, balneários, açudes e tantos outros, o Corpo de Bombeiros Militar lançou a campanha Banho Seguro. Ação tem objetivo de orientar as pessoas quanto ao uso consciente e seguro desses lugares, evitando mortes por afogamento.
O Tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Estância Velha, Duarte, tem 23 anos de experiência em salvamento aquático, e reforça o apelo para que os banhistas procurem locais com salva-vidas. Além disso, destaca o respeito as orientações desses profissionais nas áreas de risco.
Duarte alerta que a principal falta de conscientização acontece majoritariamente com o público jovem e do sexo masculino. Estes, são as principais vítimas de afogamento, em média. Para evitar esse tipo de incidente, Duarte aponta as medidas preventivas para um banho seguro: olhar as sinalizações (bandeiras); nadar somente em áreas com salva-vidas; não ingerir bebidas alcoólicas; não entrar na água depois da ingestão de alimentos; redobrar a atenção com as crianças, que podem se afogar em lugares rasos; evitar nadar em lugares com jet ski e demais embarcações; e não tentar ajudar vítima de afogamento sem conhecimento em resgate.
Duarte acrescenta que as manobras para salvar a vida de uma pessoa que está se afogando são complexas, demandando anos de experiência e técnicas especiais. Uma delas é a prática de judô aquático. Segundo o tenente, o indicado diante dessas circunstâncias, em primeiro lugar, é chamar os bombeiros ou autoridades competentes. “Priorize uma corda ou jogue um objeto flutuante para a pessoa que está se afogando, mas jamais tente nadar até ela para salvá-la. O risco das duas pessoas se afogarem é muito grande. A vítima começa a se debater e fazer muito esforço. Ela pode se agarrar com muita força em outro, fazendo com que os dois se afoguem”, destaca Duarte.
Outro risco para o banhista é a ingestão de alimentos e bebidas alcoólicas. Entrar na água, tendo recém ingerido alimentos, pode levar a mal súbito ou mal-estar, culminado no afogamento. Embriaguez também é uma causa recorrente, já que a pessoa sobre efeito da bebida não consegue lutar pela vida. “Quando uma pessoa está embriagada ela não consegue lutar pela vida. No momento que ela afunda, não volta mais. Não dá tempo para o salva vida resgatá-la”, explica Duarte.