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Região

Vereadores de Picada Café votam contra o projeto que aumentava salários para a próxima gestão

27/06/2024 - 10h13min

Picada Café – Os vereadores votaram contra o projeto que visava aumentar o salário do prefeito, vice, vice com cargo, secretários, presidente da Câmara e vereadores da gestão 2025/2028. Com os votos contrários de Adão Pereira dos Santos, André Peiter, Egon Hansen, Valdir Lubenow (Chupim), Laércio Lamberty e Adriane Marconi Mielke a proposta apresentada pelo Legislativo foi derrubada, o que significa que os atuais salários serão mantidos para a próxima gestão.

O QUE PREVIA?

A proposta apresentada pelo assessor jurídico da Câmara, Elton Ari Krause, visava um salário de R$ 16.070,00 para o prefeito, R$ 4.017,50 para o vice-prefeito, secretários Municipais passariam a ganhar R$ 8.585,00, vice-prefeito ocupante de um cargo teria salário de R$ 8.585,00. Já na Câmara de Vereadores um projeto de lei apresentado e rejeitado visava aumentar o salário dos vereadores para R$ 2.682,92. Já o presidente da Câmara de Vereadores teria salário de R$ 3.495,92. O advogado usou a tribuna e justificou que o aumento é legal. “A Lei orgânica da cidade legisla sobre isso e determina que a Câmara de Vereadores defina os salários”, destacou.

MOMENTO DIFÍCIL

Os vereadores que votaram contra o aumento justificaram alegando os momentos difíceis. Adão Pereira dos Santos frisou que o aumento para o prefeito seria de 5,29%, do vice com cargo de 5,87%, secretário de 12,15%, vereador e presidente da Câmara de 24,5%. “A gente aqui não está falando em ser merecedor ou não. Mas vivemos um momento difícil onde o que menos se precisa é aumentar salários”, frisou. Para André Peiter, não é hora de pensar em aumento. “Primeiro devemos recuperar todos os estragos e depois podem pensar em aumento”, frisou. Para Adriane Marconi Mielke, é preciso analisar a situação. “As dificuldades, os danos estão aí. É preciso analisar. Temos empresas diminuindo e isso pode gerar queda na arrecadação”, destacou.

 

Abertura de créditos reprovada

Além do aumento, os vereadores rejeitaram um único projeto de lei que abria créditos especiais de R$ 1.163.250,91 no orçamento anual. Na justificativa o governo afirmou que o objetivo era abrir créditos “visando a aplicação de recursos para a aquisição de equipamentos, serviços de recuperação de estradas, restabelecimento de pontes, e pavimentações devido aos estragos causados pelas enxurradas no decorrer do ano de 2024”. Para Adão Pereira dos Santos, o projeto é vago e não justifica que tipo de equipamentos e serviços serão realizados. “A gente precisa saber o que estamos aprovando. Outra coisa, o prefeito pode fazer isso por decreto devida a situação de emergência”, declarou. O presidente Kégo Hübler lamentou a não aprovação do projeto. “De que adiante vocês apresentarem indicações e pedidos se o prefeito não pode utilizar os recursos livres”, destacou. Para Kégo, os vereadores estão fazendo politicagem. O mesmo foi rejeitado por Adão Pereira dos Santos, Laércio Lamberty, André Peiter e Egon Hansen.

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