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Região

Ivoti: desaparecimento de idoso de 73 anos completa um mês

19/11/2024 - 20h24min

Atualizada em 19/11/2024 - 20h33min

Família de Pedrinho vive a angústia de não saber o paradeiro de seu patriarca (FOTO: Divulgação / Redes Sociais)

Por Geison Concencia

Ivoti – Na última semana, completou um mês do desaparecimento de Pedro da Rosa, popular Pedrinho, que mora na Rua do Grotão, 48 Alta. Seus familiares deram conta de sua ausência no dia 17 de outubro, iniciando uma busca ininterrupta pela localização do idoso de 73 anos. Apesar de transcorridos mais de trinta dias, a esperança pelo reencontro continua viva no coração dos filhos e familiares.

Nesta terça-feira (19), sob a chuva que caía na região, um dos filhos, Alexandre, adentrou a mata para procurar o pai. Mesmo sem haver indícios de que Pedrinho esteja pelas imediações, ele persiste, movido pela fé inabalável de um reencontro.

Perguntas sem respostas
O desaparecimento de Pedrinho se tornou um mistério. Durante as primeiras semanas, o Corpo de Bombeiros Militar e Voluntários de diversas regiões do Estado concentraram seus efetivos na localidade. Drones com infravermelho, cães de busca e resgate e homens e mulheres especializados nesse tipo de operação estiveram em Ivoti, mas todo esse esforço não foi o suficiente para localizar Pedrinho.

A Polícia Civil de Ivoti, cujo titular é o delegado Fábio Motta Lopes, também iniciou uma investigação, paralelo as buscas. Nada foi descartado diante das probabilidades que surgem em uma ocorrência dessa natureza.

Relembre o caso
Pedrinho saiu naquele 17 de outubro pela manhã para trabalhar em uma propriedade, próximo à residência onde mora com a família. Devido a problemas de mobilidade, Pedro foi de carro, a uma distância aproximada de 1,5 km.

Ao notar a ausência, familiares foram até o local e encontraram somente o veículo. Dentro, havia a carteira e o óculos, mas nada de Pedro. Eles iniciaram as buscas pela região, mas sem sucesso. À tarde, acionaram o Corpo de Bombeiros de Ivoti, que começou a operação de resgate, contando com cães de busca e um drone com capacidade de visão térmica. Os dois cães se dividem nas funções, pois um é treinado para achar pessoas vivas, enquanto outro, procura qualquer rastro de óbito.

A área de busca era considerada complexa. O terreno é acidentado e com pontos de mata fechada. Por conta dessas condições, tanto familiares quanto bombeiros acreditam que Pedro não teria capacidade de ir longe, além de sua saúde debilitada, que não permitiriam grandes deslocamentos.

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