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Começa a obra da adutora, solução da Corsan para os problemas de abastecimento em Nova Petrópolis

21/01/2025 - 17h11min

Trabalhadores estão na Av. Padre Afonso Theobald instalando o encanamento (CRÉD. GIAN WAGNER BAUM)

Rede incrementará produção de quase 50l/s de água e deve ser concluída em março

Nova Petrópolis – Começou no sábado, dia 18, a obra de construção da nova adutora que será responsável por incrementar um grande volume de água na rede de Nova Petrópolis. A proposta da Corsan com a obra é minimizar a falta de água que acontece constantemente no município. Conforme a companhia, o município produz água mais que o suficiente para atender a demanda, porém essa água não estava chegando em sua totalidade na rede pois não havia ligação entre os poços construídos na rua São José do Caí, no final do bairro Juriti, até o reservatório da Av. 15 de Novembro, no centro.

A obra foi prevista para começar ainda em novembro e concluída antes do final do ano, mas problemas com vazamentos atrasaram o trabalho que foi adiado para janeiro e agora tem previsão de conclusão em março. Enquanto ocorrem as obras, haverá eventuais bloqueios no trânsito, seja parcial ou total. Nesta semana a equipe trabalha puxando a rede das proximidades do Centro de Eventos para a região central, próximo aos Bombeiros Voluntários.

ADIÇÃO NA REDE – A quantidade de água na rede poderá até dobrar, já que a Estação de Tratamento de Água produz uma média de 50 litros por segundo com água captada da Barragem Santa Isabel e do Arroio Ackermann. A captação dos três poços do bairro Juriti é de aproximadamente 47 litros por segundo, água que entrará direto na distribuição sem a necessidade de passar pela ETA.

32% de perda
No início do ano a Prefeitura e a Câmara de Vereadores chamaram a Corsan para uma reunião para tratar mais uma vez da situação de falta de água, naquela semana ocasionada especialmente por faltas de energia. Além da questão da falta de água, os presentes levaram para o encontro a situação de água turva em alguns bairros, além da alta taxa de perda devido a vazamentos, que hoje é de 32% do volume que é distribuído. Ou seja, a cada 100 litros por segundo que entra na rede, só 68 litros chegam às torneiras dos consumidores.

Reportagem de: GIAN WAGNER BAUM

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