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Governo cobra devolução de 8,7 mil famílias do Rio Grande do Sul por recebimento indevido do auxílio emergencial
Brasil – O governo exige a devolução de R$ 478 milhões referentes a parcelas do auxílio emergencial concedido a 177 mil beneficiários que possuíam emprego formal ou renda acima do limite permitido no programa. No Rio Grande do Sul, 8.762 famílias serão notificadas, e o valor total a ser restituído chega a R$ 24,2 milhões.
As cobranças envolvem pessoas que receberam o benefício em 2020 ou 2021 sem atender aos critérios de elegibilidade. Entre as principais irregularidades estão duplicidade de pagamento, emprego formal ativo e renda familiar superior ao permitido.
As notificações estão sendo enviadas por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica, e o prazo para regularização é de 60 dias. O débito pode ser parcelado em até 60 vezes, sem juros nem multa, com parcela mínima de R$ 50.
Os pagamentos devem ser feitos exclusivamente pelo sistema Vejae, via PIX, cartão de crédito ou boleto bancário. Quem não quitar a dívida poderá ser inscrito na Dívida Ativa da União e no Cadin, além de sofrer restrições de crédito.
Em todo o país, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o número de famílias notificadas, seguidos por Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.
Créditos: JR na TV / R7 Notícias — 08/10/2025
