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Morre mulher que descobriu ter câncer dois meses após exame dar negativo em Pelotas

14/08/2018 - 08h18min

Atualizada em 14/08/2018 - 10h48min

Pelotas – Uma mulher de 33 anos morreu na sexta-feira, 10 de agosto, devido um câncer em estágio avançado, que foi descoberto dois meses após um exame ter apontado resultado negativo em Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul. O laboratório Serviço Especializado de Ginecologia (SEG), que havia feito a análise, está sendo investigado por uma suspeita de fraude.

A família de Emanuele da Silva decidiu entrar com uma ação indenizatória contra a prefeitura e o laboratório.

Em julho de 2018, Emanuele procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Pelotas para fazer o Papanicolau, o exame que detecta o câncer de colo do útero. Ela queria descobrir a causa de sangramentos e dores abdominais. A amostra analisada pelo laboratório SEG, que tinha convênio com a prefeitura há quase 20 anos, voltou com o resultado negativo para câncer.

Mas, como as dores não passavam, dois meses depois, Emanuele voltou à UBS. No exame presencial, o médico desconfiou que ela poderia estar com a doença. Uma ressonância feita na rede privada comprovou que ela estava com um tumor em estágio avançado.

O laboratório, que foi descredenciado e está sendo investigado pelo Ministério Público, nega as acusações de fraude nos resultados. Foram recolhidas 17 mil amostras que estavam armazenadas, mas ainda não foram refeitas. Enquanto isso, as coletas de Pelotas estão sendo analisadas por um laboratório contratado emergencialmente.

Além de Pelotas, o laboratório investigado também realizava análises de exames de outras nove cidades: Turuçu, Arroio Grande, Herval, Piratini, Amaral Ferrador, Cerrito, Morro Redondo, Chuí e São José do Norte.

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