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“Nunca mais o Brasil terá um museu de ciências tão bem equipado”, diz ivotiense que trabalhou no Museu Nacional
Rio de Janeiro – O maior e mais antigo museu brasileiro está sendo devastado pelo fogo nesta noite. O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, começou a incendar por volta das 19h30. A instituição completou 200 anos em 2018 e reunia um acervo de quase 20 milhões de títulos.
A ivotiense Rejane Beatris Schneider, que trabalhou no Museu até o ano passado, classificou a episódio como uma tragédia incomensurável e insuperável. “Nunca mais, o Brasil terá um museu de ciências tão bem equipado”, diz ivotiense que trabalhou no Museu Nacional.
Para Rejane, a queima do Museu é uma tragédia para todos os brasileiros. “Mas é, ao mesmo tempo, emblemático que ocorra nesse momento, em que se abole as ciências, as ciências sociais, a filosofia, o pensar… porque aquele era o museu de ciências do Brasil”, observa, em tom crítico.
A ivotiense, que atualmente mora em Porto Alegre, lembra que a instituição era mais antiga que a própria independência do Brasil.