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Rejeitado e vilão por erros Bressan vivera exílio no Grêmio
Bressan novamente vive um momento delicado no Grêmio. A exemplo do que ocorreu em 2016, teve participação direta na eliminação da Libertadores ao cometer o pênalti que significou 2 a 1 para o River Plate nesta terça-feira (30), na Arena. Contestado desde os tempos de empréstimo ao Peñarol, ele irá encarar algo inédito com Renato Gaúcho: a geladeira.
Bressan não foi a primeira opção de Renato Gaúcho para jogar. Sem Kannemann, suspenso, o treinador optou por utilizar Paulo Miranda desde o início da partida. Ele só entrou aos 25 do segundo tempo por conta das cãibras apresentadas pelo ex-são-paulino.
Anunciada substituição, Bressan foi aplaudido e comemorado pelos gremistas presentes. Até mesmo o cartão amarelo recebido com 15 segundos em campo por discussão com Pinola foi motivo de celebração. Naquele momento o Grêmio vencia por 1 a 0.
Mas aproximadamente 20 minutos mais tarde, já com empate no placar, ele acertou a mão na bola em uma conclusão de Scocco. Após consulta ao árbitro de vídeo, o pênalti foi marcado e virou gol de Martínez.
Antes de deixar o campo, Bressan protestou, tentou briga, empurrou árbitro, segurou pela camisa. Só foi retirado de campo após o auxiliar técnico Alexandre Mendes ir lá e puxá-lo para fora. Antes mesmo de cruzar a linha lateral do gramado, chorava copiosamente.
Foram motivos suficientes para os gremistas lembrarem do erro contra o Rosario Central, em 2016, na falha diante do Santa Fé em 2013 e no erro contra o Palmeiras neste ano, que culminou no gol de Deyverson neste ano.
Agora, Bressan viverá um quadro inédito no Grêmio. Nas palavras de Renato Gaúcho, vai “receber um tempo”, o que deve significar um período afastado dos jogos do Grêmio.