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Jovem que se jogou de prédio em chamas em Porto Alegre está paraplégica
A jovem Carine da Silva Malé Baguinara, de 22 anos, que se jogou de um prédio em chamas na zona Norte de Porto Alegre, na tarde dessa terça, está com “lesão de coluna e paraplégica”, de acordo com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que administra o Hospital Cristo Redentor.
A jovem, que está internada na sala laranja da casa de saúde, está estável, lúcida, se comunica normalmente e respira sem ajuda de aparelhos. Ela aguarda leito na Neurologia.
Uma vizinha relatou à reportagem da Rádio Guaíba que os moradores chegaram a colocar um colchão na parte externa do prédio, mas que parte do corpo da vítima bateu direto contra o solo.
O Instituto Geral de Perícias (IGP) esteve novamente no prédio nesta manhã, e os trabalhos prosseguem. As causas do incêndio ainda não foram determinadas.
Incêndio
Ontem à tarde, um edifício residencial, na zona Norte de Porto Alegre, pegou fogo. Conforme o Corpo de Bombeiros, as chamas foram registradas em um apartamento situado no segundo andar. O condomínio fica na avenida Juscelino Kubitschek, no bairro Jardim Leopoldina. Ao todo, quatro residências foram atingidas pelas chamas, uma delas com perda total.
Outras 16 pessoas – sete moradores e nove bombeiros – inalaram fumaça e foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento Moacyr Scliar (UPA). O estado de saúde delas era considerado estável. Pelo menos quatro caminhões dos bombeiros foram deslocados para atender a ocorrência.
A suspeita é de que as chamas tenham começado na cozinha do apartamento. No local, havia ainda duas crianças, de 9 e 5 anos, salvas pelo irmão mais velho, de 17. O adolescente também recorda que um fio de carregador de celular pode ter provocado um curto-circuito em um dos quartos.
Os bombeiros controlaram o fogo no fim da tarde, mas decidiram interditar o prédio, já que a estrutura pode ter sido comprometida. A área, com isso, fica isolada por tempo indeterminado. Moradores foram autorizados a retirar apenas pertences urgentes.
A Defesa Civil também adverte que em meio aos blocos, os próprios moradores construíram estacionamentos e reservas de gás que dificultaram no atendimento a ocorrência.